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Decisão atrapalhada de Lula pode provocar caos em aeroportos do RJ

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O governo federal assinou, na tarde desta quinta-feira (10), a portaria que prevê a redução de voos no aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, e o aumento do número de voos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense

O Aeroporto Santos Dumont, icônico terminal localizado no coração do Rio de Janeiro, está prestes a vivenciar uma mudança significativa. Na tarde desta quinta-feira (10), o governo federal firmou uma portaria que sinaliza a diminuição dos voos no Santos Dumont e o aumento correspondente de operações no Aeroporto Internacional Tom Jobim, popularmente conhecido como Galeão, situado na Ilha do Governador, região norte da cidade.

O acontecimento reuniu figuras proeminentes, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que se reuniram no Porto Maravilha, na região portuária do Rio, juntamente com outras autoridades.

O presidente Lula compartilhou sua perspectiva sobre a mudança: “Não se faz necessário ser um engenheiro ou administrador para perceber que manter o Galeão parcialmente inativo, devido à preferência pelo Santos Dumont, não é lógico. O Galeão foi concebido para ser o ponto de entrada internacional para o Brasil, o aeroporto que dá as boas-vindas aos estrangeiros que desejam visitar o país.”

A portaria, cuja implementação está prevista para o dia 2 de janeiro de 2024, em caráter de urgência, tem como propósito ajustar as rotas das companhias aéreas. Em conformidade com a resolução, as operações do Santos Dumont deverão ser planejadas de modo a abranger, no máximo, 400 quilômetros entre a origem e o destino, em aeroportos que lidam com voos domésticos.

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