O Estado do Rio que já teve quase todos os governadores envolvidos em escândalos de corrupção presos – só escaparam Benedita da Silva e Francisco Dornelles – e, quase chegando a hora de a onça cutucar com vara curta o atual governador Wilson Witzel, não andam bem as relações políticas dele com os deputados estaduais, que há pouco tempo, empossaram os deputados estaduais eleitos, que estavam na cadeia, acusados também de corrupção, e a Operação Furna da Onça, acabou com a festa, temporariamente, até que eles voltassem para o lugar de onde nunca deveriam ter entrado, se os eleitores votassem com consciência. A situação do atual governador já é tão crítica que o Tribunal de Contas do Estado, em tempo recorde, rejeitou as contas dele e a Alerj não perdeu tempo, em seguir o mesmo caminho.
Mas, e os ex-presidentes da Assembleia Legislativa que comandavam toda espécie de jogo político, porém sujos, como ficou demonstrado, estando os dois, Jorge Picciani e Paulo Melo, condenados e presos? Picciani, em prisão domiciliar e todo seu clã envolvido até o pescoço com as falcatruas, enquanto Paulo Melo, depois de ganhar o prêmio da prisão domiciliar, foi pego outra vez delinquindo na questão da pandemia e voltou para trás das grades? A promessa do governador Wilson Witzel de fazer uma administração austera, longe da corrupção, e se dizendo aliado de Bolsonaro, já colocou as manguinhas de fora e voltou para o olho do furacão, cabendo agora aos parlamentares estaduais – incluindo no grupo os que saíram da prisão e retornaram à Casa – decidir o seu futuro político que será curto, considerando que, com as contas rejeitadas, ele começa a figurar na lista dos fichas sujas e não terá chance de reeleição.
Comissão da Firjan
Reiniciando as atividades este ano, os membros da Comissão Municipal da Firjan, através de reunião em videoconferência por causa da pandemia, decidiu pela recondução de todos os membros para o novo período sob o comando do empresário Evandro Capistrano Cunha, incluindo outros empresários como Eduardo Carramenha representando o Tepor, Hélio dos Santos Batista representando a Zurich Airport in América – Aeroportos do Sudeste do Brasil, João Carlos Silva, Olavo da Silva Pinheiro Junior da Madeireira Canaã. Na oportunidade, foram debatidos diversos assuntos de interesse geral, principalmente relacionados à indústria de petróleo e gás e outros de interesse geral.
Para quem não sabe, a Comissão Municipal da Firjan em Macaé, esteve à frente de muitas conquistas importantes para o município e para a região, neste último ano, acompanhando todas as fases de reconstrução da nova pista do Aeroporto de Macaé e de sua concessão, e sempre reivindicando o término da duplicação da rodovia BR-101, reunindo no início do ano no SESI, os representantes da concessionária Arteris, da ANTT, do ICMBio, da Polícia Rodoviária Federal. Não foi a primeira vez, mas, talvez a última, em que a Arteris, prometeu concluir o trabalho mas esbarrava nas exigências ambientais, principalmente no trecho que vai do quilômetro 144 ao 190.
Após informar que as licenças para duplicar 33 quilômetros (144 ao 177), desde o início do ano, a Arteris comunicou aos empresários que as obras começariam em março, evitando o período das chuvas de verão. E, o que aconteceu? O período das chuvas passou, a obra não começou, chegou a pandemia e, agora, surpreendendo a todos, a Arteris anunciou que estava devolvendo o trecho de 322 quilômetros da BR-101 ao governo e pedindo a relicitação. Ou seja, a rodovia da morte não terá mais obras que ficam paralisadas, e apenas com o pedágio sendo cobrado até que o governo decida. Não é hora de fazer um grande protesto em todas as cidades exigindo providências?
PONTADAS
Como estamos em tempo de pandemia, e nenhuma ação tem apoio unânime, muito pelo contrário, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio dos Santos Junior continua em alta com as decisões para combater o coronavirus, embora os do contra teimam em fazer um protesto aqui, outro ali, e assim por diante. A ponto de o Ministério Público Estadual agir com rigor contra alguns que pretendiam fazer protesto com carreata e outras maneiras. Quem acompanha de perto, sabe que até infectologista que passou por Macaé e ficou doente, elogia o trabalho do prefeito de Macaé, onde ele foi tratado durante 21 dias e escapou da morte. Ponto para ele.
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O Senado Federal aprovou quinta-feira, o projeto em que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção em locais públicos e privados enquanto durar a pandemia do coronavirus. Quem descumprir a medida poderá ser multado. Isso vale para todo o país e no primeiro artigo ficou claro: “É obrigatório manter boca e nariz cobertos por máscara”. As máscaras deverão ser utilizadas não só em vias públicas, ou no transporte púbico, mas no transporte por aplicativo ou em táxis, em estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, instituições de ensino e demais espaços fechados em que haja reunião de pessoas, cabendo aos estados e municípios definir o valor da multa.
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Quem sabe o que é REPETRO? Muitos devem lembrar que os municípios de Campos (primeiro) e depois Macaé, seguido por outros, realizaram um grande protesto quando a Assembleia Legislativa tentou mudar as regras que poderiam trazer prejuízos às empresas de petróleo. Pois é. O assunto voltou para a pauta da Alerj e se as lideranças empresariais não se unirem às lideranças políticas para reverter e retirar as emendas 31, 32 e 33 ao Projeto de Lei 1.771, de autoria do deputado Luiz Paulo Correa da Rocha, a onda de desemprego pode aumentar. E o Rio perder muitas empresas que podem mudar suas bases para os estados vizinhos ES e SP.
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Até domingo