Após violência contra o menino de três anos, homens apontados como traficantes espancam padrasto e a mãe da criança em via pública. Vídeo viralizou na internet
Uma criança de três anos de idade ficou gravemente ferida após ter sido agredida fisicamente com pontas de cigarro, provocado pelo padrasto. Costas, nariz, mão, nádegas e órgão genital foram as partes do corpo mais atingidas. O vídeo que circula na internet desde a noite de quinta-feira (31), tem causado revolta quando a criança relata o ato da violência que acaba sendo narrado pela tia.
A covardia contra o menino que é morador do bairro Lagomar, aconteceu na última quarta-feira (30), e somente no fim da tarde de quinta-feira (31), que as avós da criança procuraram o Conselho Tutelar (CT) do bairro Imbetiba, para relatar a barbaridade.
Após abertura do processo no CT, familiares levaram o menino até o Hospital Público de Macaé (HPM) para receber atendimento médico.
Dias depois do crime, homens apontados como traficantes do Lagomar, convocaram o padrasto e a mãe da criança para saber do ocorrido. Sem muita conversa, um dos líderes do tráfico ordenou que o padrasto agredisse fisicamente a própria companheira com pedaço de pau. Os criminosos filmaram toda a ação e o vídeo mostra nitidamente a mãe da criança sentada no chão da rua levando pauladas e pontapés.
Em seguida, os traficantes começaram a espancar o padrasto com pedaços de pau e chutes, e a mulher também foi mais uma vez violentada. Após sessão de violência, traficantes usaram fitas adesivas e enrolaram na boca, nos pés e na cabeça do casal. Por determinação do tráfico, o casal que reside na W26, no Lagomar, não pode sair de casa por dois meses.
Representantes da família da criança procuraram ajuda do Conselho Tutelar para que medidas sejam tomadas. A Escola Municipal de Educação Infantil Iracy Pinheiro Marques também entrou em contato com o Conselho Tutelar via e-mail, onde foram enviadas fotos da agressão contra a criança. O menino está sob os cuidados da avó materna.
No início da tarde de sexta-feira (1°), agentes da Polícia Civil de Macaé, procuraram o Conselho Tutelar para ter acesso à cópia do processo e começar a investigar o caso, já que até o momento, o Boletim de Ocorrência não foi realizado pelos familiares, com medo de represália por parte dos traficantes.