Com um crescimento estimado de 3% em um ano, a expansão populacional de Macaé é evidente, mesmo com o processo de crise no mercado do petróleo. Com mais de 7 mil novos habitantes entre 2017 e 2018, Macaé ainda é uma referência para a dinâmica econômica nacional, o que atrai pessoas em busca de oportunidade de trabalho. E mais da metade dos habitantes possui o poder do voto, o que já é um grande poder.
Apaziguado
Apesar da rixa interna da Câmara, o governo não deve colocar ainda mais gasolina na fogueira que se tornou a relação dos vereadores da base aliada do prefeito. Julinho do Aeroporto (MDB) e Welberth Rezende (PPS) seguem como os dois candidatos apoiados pela gestão municipal. Secretários já escolheram o lado a caminhar, com vistas à sucessão da administração da mudança em 2020. Antes tarde do que nunca. É o que acreditam!
Concessão
A prefeitura tem demonstrado interesse de participar e acompanhar o processo de concessão do Aeroporto da cidade. Com área de quase dois milhões de metros quadrados doadas há 15 anos, a base macaense possui potencial de expansão para a implantação de uma nova pista de pousos e decolagens. É o que estimam as empresas interessadas em participar da disputa, que visitam a cidade periodicamente para avaliar as condições econômicas.
Árvores
A secretaria municipal do Ambiente deve intensificar as ações de fiscalização em bairros onde existem espécies de árvores nativas. A poda indiscriminada acaba matando esses exemplares cuja importância vai muito além de sombra. Quem não respeita, corre o risco de pagar multa prevista em legislação municipal, que já deveria ser atualizada. Quanto mais se respeitar a natureza, mais se garante a preservação do ecossistema.
Visita
Dentre os principais candidatos que aparecem nas pesquisas de intenção de votos, na briga pelo governo do Estado, quase todos já visitaram a cidade. Apenas Anthony Garotinho (PRP) ainda não percorreu o Calçadão da Avenida Rui Barbosa, algo que deve ocorrer muito em breve. Apesar da sua debandada do PR, partido que possui forte base na cidade, Garotinho pretende sim expandir seu projeto, na tentativa de voltar ao governo do Rio.
Trabalho
A redução de ofertas de postos de trabalho tem provocado uma queda na formação de mão de obra qualificada, uma especialidade de cursos criados na cidade. Antes, até mesmo a piscina do Iate Clube da cidade era um polo de aplicação de cursos como Hyut e salvatagem, necessários a qualquer profissional que atua na área offshore. Apesar da demanda ter reduzido, ainda há procura por essas atividades, o que representa o novo fôlego do setor.
Social
O número crescente de moradores em situação de rua reflete, de forma direta, como a crise econômica tem modificado os aspectos da cidade. Após a secretária de Assistência Social se tornar referência neste tipo de trabalho, pessoas são transferidas de outras cidades para o CentroPop, que hoje está sobrecarregado. Nas imediações da Rodoviária de Macaé, o número de pedintes só cresce, e gera bastante incômodo.
Engarrafamentos
Os congestionamentos no acesso à Ponte Ivan Mundim tem gerado, de forma recorrente, acidentes que travam o trânsito no Centro. Por conta disso, a rotina do município tem ficado mais travada, o que reflete também o retorno de diversas atividades econômicas. Hoje, encontrar vaga de estacionamento próximo ao Calçadão da Avenida Rui Barbosa, é bastante complicado. E isso não é um fator ruim para o município.
Buracos
A demanda por asfaltamento de ruas volta a crescer, mediante ao acúmulo de problemas registrados em bairros onde há grande circulação de veículos, em especial carretas da demanda offshore. O governo tem realizado as operações de tapa-buracos em locais estratégicos, que dão visibilidade para a população. Só que áreas como Riviera, Campo D’Oeste e Visconde ainda não foram contempladas, e isso gera reclamações.