Negociação avançou mediante acordo com o líder do governo na CPI
A base parlamentar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados conseguiu resistir e adiar o convite ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), principal grupo de oposição formado pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Após negociações, foi feito um acordo com o líder do governo na CPI, Alencar Santana (PT-SP), que removeu a obstrução da pauta e adiou o chamado para depois do recesso parlamentar. No entanto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Edson Gonçalves Dias, não escapou e foi convocado.
O presidente da empresa Suzano, Walter Schalka, também teve seu requerimento rejeitado. A Suzano, uma produtora de papel e celulose, foi um dos alvos das invasões realizadas pelo MST em abril, conhecido como “abril vermelho”. Os sem-terra ocuparam duas fazendas da empresa no Espírito Santo por dez dias, até que uma liminar judicial determinasse a saída deles.
Por portal Novo Norte