Os sócios tinham sido convocados, pela segunda vez, para comparecer à CPI e não apareceram

Foi anunciado pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, que a condução coercitiva dos sócios da 123Milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, além de toda a diretoria da empresa, foi solicitada à Justiça para comparecerem no dia 6 de setembro, às 10h, a fim de prestar esclarecimentos. Na quarta-feira, os sócios, que haviam sido convocados pela segunda vez, não compareceram. Através de sua defesa, eles alegaram novamente que não poderiam participar devido a uma reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo. Os irmãos já haviam faltado à convocação na terça-feira (29), e a defesa indicou que eles estarão disponíveis para comparecer à CPI a partir de 4 de setembro.

A determinação da ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal ordenou a presença dos sócios da 123 Milhas na CPI, concedendo-lhes o direito de permanecer em silêncio. A comissão, nesta quarta-feira, aprovou a convocação de oito testemunhas relacionadas ao caso, incluindo Cristiane Soares Madureira do Nascimento, sócia da empresa, Roger Duarte Costa, gerente de prevenção a fraudes, e os sócios de duas empresas correlatas, Tânia Silva Santos Madureira da HotMilhas e Max Gaudereto Oliveira da MaxMilhas. A investigação da CPI foi desencadeada após a empresa anunciar, no último dia 18, a suspensão dos pacotes contratados da linha Promo, os quais teriam embarques entre setembro e dezembro deste ano.