Com uma estratégia que sistematizou os indicadores do contágio do coronavírus, Macaé entra em uma nova fase de enfrentamento da pandemia. Com taxa de reprodução do vírus marcando 1,21, o município deixa a faixa laranja (risco alto) passando para a amarela (risco moderado). As faixas estão previstas no Plano de Retomada, documento que traça o planejamento para adoção de medidas de acordo com o risco de contágio.
Com indicadores objetivos, unificados no Covidímetro, ferramenta atualizada diariamente pela Prefeitura de Macaé, o índice de reprodução do vírus vai sendo medido e acompanhado, já que este é o principal fator de análise para a flexibilização das atividades econômicas. Nesta terça-feira (21), a taxa de ocupação de leitos terapia intensiva SUS Covid-19, 47%; de reprodução do vírus 1,21; e de letalidade 2,1%. O município possui 4.849 casos confirmados da doença.
Plano de Retomada
O Plano de Retomada criado pelo governo municipal foi apresentado ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Nele, os estágios de contaminação são representados por quatro cores: vermelho, laranja, amarelo e verde, que indicam, respectivamente, o estado de emergência máxima; o alto risco de infecção; risco moderado e, por fim, o retorno gradual à normalidade.
O Plano de Retomada pode ser conferido na íntegra no site da prefeitura (macae.rj.gov.br) e traz detalhadamente as explicações de cada critério utilizado e a metodologia adotada.
Desde o início da pandemia no Brasil, em março deste ano, a Prefeitura de Macaé vem adotando uma série de medidas, tendo como principal objetivo, conter o avanço do coronavírus pelo distanciamento social. As ações foram implementadas por meio da edição de decretos e leis municipais pautadas em experiências internacionais intermediadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e as sociedades de especialidades médicas.
Atividades ainda restritas
Atualmente, as atividades laborais em Macaé ainda estão restritas, com funcionamento autorizado, seguindo horários determinados e protocolos de prevenção, para os seguintes segmentos:
Hospitais e Clínicas, nos termos do Decreto 046/2020;
Farmácias;
Supermercados e mercados;
Postos de combustíveis;
Padarias;
Bancas de jornais e revistas;
Petshops;
Mercado Municipal de Peixes;
Feira do Produtor Rural (Feirinha da Roça), na Rua Manoel Joaquim dos Reis, aos sábados, no horário de 5h às 10h;
Clínicas, consultórios e laboratórios para atendimentos eletivos, no horário de 7h às 13h;
Lojas de materiais de construção e lojas de materiais de informática, no horário de 13h às 18h;
Borracharias de 10h às 16h;
Oficinas mecânicas de 10h às 16h
Óticas de 10h às 16h;
Salões de cabeleireiro e barbearias de 10h e às 16h;
Comércio de autopeças, motopeças e lojas e oficinas de bicicletas de 10h e às 16h;
Escritórios de advocacia, escritórios de contabilidade, seguradoras e imobiliárias de 14h às 20h;
Operadoras de planos de saúde e lojas de utilidades domésticas de 10h às 16h;
Fórum Desembargador Ivair Nogueira Itagiba;
Papelarias e lojas de artigos de pesca de 10h às 16h;
Centros de treinamento em saúde e segurança para o setor de óleo e gás de 7h e às 14h;
Lojas de roupas com acesso direto à rua ou situadas dentro de centros comerciais de pequeno porte, de 10h às 16h, sendo expressamente vedada a reabertura de lojas de roupas situadas dentro de shopping centers;
Chaveiros de 10h às 16h;
Armarinhos e lojas de calçados de 10h e às 16h.
A falta de sinceridade nas notícias é algo triste. O prefeito está liberando forçosamente porque a quantidade desempregados está preocupante em termos de segurança para a cidade. Macaé está longe de ser liberada com segurança nesta calamidade. Antes era 70% com máscaras e 30% alienados sem máscaras. Agora se inverteu.