A Polícia Federal vai investigar possíveis fraudes no leilão aberto pelo governo federal para a compra de arroz. O edital, anulado por suspeitas de irregularidades, será revisado. Duas corretoras ligadas a um ex-assessor do ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, intermediaram a venda. As empresas vencedoras são uma mercearia de bairro, uma fabricante de sorvetes e uma locadora de carros, todas sem expertise no setor.
O ex-secretário, que ajudou a aproximar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do agronegócio durante a campanha de 2022, foi demitido. O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, afirmou que a anulação ocorreu devido a dúvidas sobre a capacidade técnica e financeira das empresas envolvidas. Não há nova data para a realização do certame.
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A compra direta de arroz foi anunciada como uma medida para evitar o aumento dos preços após as enchentes no Rio Grande do Sul. A suspeita de fraude no processo chamou a atenção das autoridades, que agora buscam esclarecer se houve irregularidades na condução do leilão.
Com informações do Pleno News.