Apesar da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) garantir abastecimento e tranquilizar a população para não fazer estoque de mercadorias nas residências, a corrida aos supermercados é uma realidade em Macaé. As filas começam nos estacionamentos, tornado difícil e disputadas as vagas.
Assim, a corrida ao supermercado para fazer estoques de alimentos e itens de higiene e limpeza, por causa da epidemia do novo coronavírus, já provoca a falta de alguns produtos nas lojas, especialmente de mercadorias básicas. Alguns supermercados da cidade, em especial as grandes marcas, apresentam um grande movimento, mostrando que o consumidor não está nada cauteloso e compreensivo diante das medidas urgentes de contágio ao COVID-19.
Neste sentido, a alta procura por determinados produtos na região vem causando a falta de mercadorias em algumas redes de supermercados. Itens como arroz, e alguns alimentos congelados foram os mais procurados até o momento. A reposição dessas mercadorias já está sendo feita, uma vez que as redes possuem estoque em suas unidades ou Centros de Distribuição, além de estarem reforçando também o quadro logístico, aumentando o número de funcionários para que a reposição seja feita no menor tempo possível.
O único item que também foi bastante procurado, mas apresenta baixo estoque, no momento, é o álcool em gel. As redes já estão trabalhando no reabastecimento do produto junto aos fornecedores.
A reportagem de O DEBATE percorreu as lojas de supermercados e constatou a escassez dos produtos apontados pela pesquisa e de vários outros, onde era possível ver espaços vazios nas prateleiras nas lojas do Big. Já no hipermercado Extra, há cartazes informando o limite de compra de unidades por pessoa para vários, como frutas, itens de higiene e limpeza, feijão, arroz, leite em pó, fraldas, macarrão, entre outros.