Conteúdo especializado foi apresentado por profissionais gabaritados e especialistas da indústria

Com o intuito de aprofundar o conhecimento, a Brasil Offshore, em parceria com a Society of Petroleum Engineers (SPE) e com curadoria do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), está promovendo conferências técnicas para os visitantes da décima edição da feira, que acontece até esta sexta-feira (28), no Centro de Convenções Roberto Marinho, em Macaé.

Os espaços das conferências são o ambiente ideal para colocar em discussão as novas tendências do mercado e trazer análises e esclarecimentos sobre os mais diversos temas do setor. Com grande potencial da transformação em energia, as discussões sobre o Gás Natural vêm ganhando força, após o anúncio do governo federal do pacote de medidas para reduzir o preço.

A conferência “Perspectivas de investimentos no novo mercado de gás natural”, contextualizou as mudanças no ambiente de negócios do setor, impulsionadas pela abertura da cadeia de valor. O uso do gás como fonte de energia elétrica foi citado pelo gerente de assuntos regulatórios da Shell Brasil, Thomas Lucena. “A ponte entre o consumo de gás para geração de energia elétrica vai ser uma das formas que o mercado terá para destravar o setor no Brasil”, finalizou.

Em outra sessão com o tema “Projeto de poço inovador proposto para o projeto de revitalização de Marlim” trouxe para o debate o desafio de estender a vida útil do campo de Marlim, na Bacia de Campos. A engenheira de projetos sênior da Petrobras, Clarice Rabelo, acredita que a indústria do óleo e gás se beneficia da exploração mesmo com o declínio da curva de produção “A ideia geral é permitir que com a extensão de vida útil do campo até a década de 50, mantenha o número de produção atual”, disse.

Programação

Com três salas voltadas para as experiências de conteúdo, a programação segue abordando temas como os novos rumos de trabalho na retomada do setor de petróleo. O intuito é orientar profissionais e empresas sobre a dinâmica de contratação e retenção de pessoas, tendo como cenário um mercado em transformação.

Nesta quinta-feira (27), foram abordados temas como Subsea e os desafios de garantir que seus ativos não inviabilizem os esforços de recuperação dos campos. Os Subsea são sistemas e equipamentos submarinos, que seguem em alta por conta da sofisticação tecnológica e especificidade deste segmento.

Outro ponto abordado foi o Descomissionamento de Plataformas de Produção de O&G e as reais dimensões de suas atividades. Ainda, foram pautados as alternativas de reaproveitamento de plataformas descomissionadas e análises comparativas de descomissionamento para sistemas submarinos.

Essa conferência analisou esse novo desafio que surge no setor offshore do Brasil, tendo em vista que das mais de 160 plataformas de produção offshore no Brasil, 67 estão em operação há mais de 25 anos e, em breve, precisarão ser desativadas.

Duas décadas de excelência

Em sua 10ª edição, a Brasil Offshore celebra sua importância no fomento de novos negócios, relacionamento e conteúdo de alto nível técnico para profissionais do setor, governos e empresas de todos os portes. O evento reafirma seu compromisso e credibilidade com o segmento num cenário de reaquecimento da indústria e projeções positivas.

Em 20 anos de realização, a feira gerou um bilhão e quinhentos milhões de reais em negócios, e contou com a presença de mais de 2.500 marcas e 200 mil profissionais com grande poder de decisão e efetiva capacidade para concretizar negócios.

1 COMENTÁRIO

  1. Temos que ser otimistas em relação ao futuro mas não se deve fazer politicagem mentirosa. Esta feita foi uma das mais fracas já feitas em Macaé. As grandes firmas de Macaé não estavam presentes e nem as grandes firmas Offshore. tinha firmas hoteleiras, de botinas, de prefeituras, um quiosque mixuruca da Petrobras,etc. Foi a primeira vez que não brecaram os estudantes na feira senão a movimentação cairia. Não havia um estante mostrando o prometido porto de Macaé. Este sim é o futuro de Macaé.