Chega a ser provinciana a euforia gerada pela previsão de chegada de um avião da Força Aérea Brasileira, na pista reformada de um dos vinte aeroportos mais movimentados do país, responsável por ser a engrenagem principal de toda a logística por traz das operações de exploração e produção do petróleo, na Bacia de Campos.
No entanto, o simbolismo anexado à aterrissagem da comitiva do governo federal no Aeroporto de Macaé, nesta terça-feira (12), às 8h45, representa a guinada econômica que a cidade se prepara para encarar, após três anos críticos de recessão.
A reativação das operações comerciais, por empresas que integram as rotas aéreas regionais, trás para Macaé a importância de se garantir eficiência e agilidade nas atividades do modal responsável por finalizar negócios e impulsionar investimentos focados na nova dinâmica do mercado de óleo e gás nacional.
Com os voos comerciais, a indústria do petróleo volta a se conectar com São Paulo-Rio-Espírito Santo, que juntos representam a metade da Produção Interno Bruto (PIB) do país, estados essenciais para a retomada de negócios do pré-sal e do pós-sal, áreas em que Macaé domina, não apenas a expertise relacionada às atividades de exploração, como também no suporte das operações de produção de óleo bruto e gás natural.
Na manhã desta terça-feira, empresários locais, representantes de instituições, políticos e membros da sociedade civil organizada se encontram para celebrar uma nova fase de Macaé, simbolizada na entrega das obras da nova pista do Aeroporto e na inauguração oficial do Terminal de Passageiros, com capacidade de receber até 1 milhão de pessoas por ano.
E com o aval do governo federal, o Aeroporto promete assumir também protagonismo no leilão que acontece nesta sexta-feira (15), em São Paulo, onde as concessões da base macaense e do Aeroporto de Vitória devem garantir juntas mais de meio bilhão de investimentos, promovendo ainda mais negócios, impulsionando o desenvolvimento e gerando oportunidades de trabalho.