Estabelecido em 2020 pelo ex-presidente Bolsonaro, esse órgão interministerial, agora sem ação, cronograma ou data para reativação, era encarregado de elaborar e supervisionar estratégias nacionais para combater o suicídio
Nem mesmo o preocupante aumento de 12% nos casos de suicídio no Brasil, registrando 16,3 mil ocorrências em 2022, foi suficiente para que Lula reativasse o Comitê Gestor da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio durante o primeiro ano do seu governo.
Estabelecido em 2020 pelo ex-presidente Bolsonaro, esse órgão interministerial, agora sem ação, cronograma ou data para reativação, era encarregado de elaborar e supervisionar estratégias nacionais para combater o suicídio. No entanto, atualmente não há membros nomeados nem reuniões agendadas, apesar do decreto fundador determinar encontros trimestrais.
O comitê é formado por quatro votantes dos ministérios da Saúde, Educação, Cidadania e Direitos Humanos, com os dois últimos unificados sob a atual administração.
O Ministério da Saúde, à frente do comitê, ao ser questionado, não esclareceu os motivos da paralisação nem os planos para sua retomada, apesar de ter criticado o governo anterior por supostos retrocessos nas políticas de saúde mental. Além disso, o comitê deveria contar com a contribuição de especialistas de várias esferas e membros de conselhos nacionais de secretários de saúde e educação.