Os efeitos do coronavírus atingem a economia local na cidade e preocupa comerciantes
Além do pânico causado no mundo todo pela pandemia do coronavírus, a doença começa a afetar também o bolso dos comerciantes na Capital Nacional do Petróleo. Desde a última segunda-feira (16), o Calçadão da Avenida Rui Barbosa, em Macaé, registra queda no movimento e consequentemente o tão tímido prejuízo.
Márcia Costa, e empresária e dona da loja Babuska, localizada na Rua Silva Jardim, afirma que a venda caiu em 40%, e os clientes desapareceram das ruas e o pânico predomina na cidade.
“Nunca vi nada parecido com o que vivemos nesta semana. Você vê o Centro da cidade vazio, as pessoas estão com medo”, afirma Márcia.
Diversos lojistas na área central sentem o impacto. Empresários que possuem lojas de roupas e cosméticos afirmam ter perdido clientes desde a última sexta-feira (13).
“Acredito que as pessoas estejam evitando comprar roupas. Elas vêm, provam, colocam as mãos, por mais que haja higienização, há medo”, afirmou. Valdirene ainda lamentou o fato da loja não conseguir comprar álcool em gel para disponibilizar aos clientes.
Quanto ao movimento diário, antes da pandemia, Valdirene disse atender uma média de 120 clientes ao dia. De sexta-feira pra cá, a queda no movimento caiu 60%, que para ela, o prejuízo será incalculável.
As farmácias do Centro, a reclamação, dessa vez dos clientes, é a mesma. “É impossível encontrar álcool gel”, reclamou uma mulher que já disse ter ido em mais de cinco farmácias.
Na primeira, o produto acabou ainda no sábado (14). O frasco de 200 ml foi vendido por R$ 10,50. “Um novo lote do produto chegou no sábado e acabou em poucos minutos”, relatou uma das atendentes do local.
Na segunda farmácia foi reportado que o produto acabou ainda na sexta-feira (13). Cerca de 70 unidades foram vendidas em menos de uma hora. Em um terceiro local, os atendentes afirmaram que chegam de 10 a 15 unidades diárias. O produto chega sempre pela manhã, mas é vendido em poucos minutos.