Uma das ações criminosas foi registrada pela câmera de circuito interno de uma ótica, localizada na Rua Conde de Araruama, próximo a antiga Câmara de Vereadores
Após um ano de série de furtos e arrombamentos contra os comércios localizados na área central de Macaé, os crimes voltaram a ser registrados na última semana, e quem passa à noite ou madrugada em qualquer via na área central de Macaé, raramente se vê uma viatura da Polícia Militar fazendo patrulhamento.
Na véspera do aniversário dos 207 anos de Macaé, na última terça-feira (28), por volta de 1h30min da madrugada, uma loja de ótica, localizada na Rua Conde de Araruama, no Centro, foi arrombada por um criminoso que trajava calça, casaco, tênis e usava óculos. O bandido invadiu o estabelecimento comercial, vasculhou gavetas à procura de dinheiro, e como não encontrou nenhuma quantia o criminoso furtou várias armações de óculos que estavam nas vitrines, além de levar outros objetos.
A quantidade de armações, óculos furtados e o valor do prejuízo, ainda não foi divulgado, mas estima-se que pode ultrapassar mais de R$ 20 mil.
Ainda na mesma madrugada, uma loja de roupa, localizada no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, também foi alvo de tentativa de furto e arrombamento. Segundo informações da proprietária do estabelecimento, o crime foi percebido pelos funcionários quando chegaram na loja para iniciar o expediente às 10h, de terça-feira (28).
Testemunhas afirmaram que a porta principal da loja estava danificada e amassada com sinais de tentativa de arrombamento, porém o criminoso desistiu de cometer o crime pois encontrou resistência do equipamento da porta.
Outra queixa por parte dos comerciante é a ineficiência de iluminação pública em toda a área central , principalmente no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, a Av. Presidente Sodré, Ruas Teixeira de Gouveia, Conde de Araruama (próximo a Escola Estadual Matias Neto), Francisco Portela e Euzébio de Queiroz.
Ainda de acordo com os comerciantes, com esses crimes sendo registrados durante o período da pandemia do novo coronavírus, lojistas encontram dificuldades de fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia e afirmam que os inspetores se negam a atender e orientam aos empresários a fazer o registro através do site da Polícia Civil, pois o procedimento adotado pelo Estado é que o Boletim seja feito na delegacia apenas casos como homicídio, violência doméstica, prisões e operações.