Passada apenas uma semana das eleições e não tendo as chapas presidenciais alcançado os 50,1% dos votos para consagração no primeiro turno, desde a tarde de segunda-feira passada (8) as duas chapas que vão concorrer no segundo turno, dia 28 de outubro, buscam alternativas e apoio para vencer o pleito mais disputado nos últimos tempos. Jair Bolsonaro (PSL), que quase alcançou o feito, disputa a vaga presidencial com Fernando Haddad (PT), de Lula.
A soma não deu…
Alguns expertises em política de Macaé, pegaram a caneta, a máquina de calcular e começaram a fazer contas. Somados todos os votos, o candidato Jair Bolsonaro chegou a 60.503 votos enquanto Fernando Haddad (PT), obteve 19.150 votos, diferença de 41.353 a favor de Bolsonaro. Somados todos os votos nos candidatos Ciro Gomes, Cabo Daciolo, Geraldo Alckmin, João Amoêdo, Marina Silva, Henrique Meirelles, Guilherme Boulos, Álvaro Dias e Vera, os votos alcançaram 48.568. Diferença de 11.935 menos do que Bolsonaro sozinho.
Outra surpresa
O juiz federal Wilson Witzel do PSC (20), surfando na onda de Bolsonaro, obteve em Macaé 36.165 votos, três vezes mais do que seu principal concorrente, Eduardo Paes (DEM), candidato do prefeito, que obteve 11.120 votos. Romário (Podemos), teve 15.185 votos, 4.065 a mais do que o ex-prefeito do Rio. Vitorioso e surpreendendo para disputar o segundo turno, o juiz já agradeceu em vídeo aos macaenses e, também, prometeu dar ordem de prisão a Eduardo Paes, caso seja acusado de injúria.
Onda Bolsonaro
A eleição presidencial esteve tão radicalizada que alguns grupos nas redes sociais não davam descanso de um lado e de outro. O PSL de Bolsonaro prometendo acabar com a dinastia do PT, enquanto Fernando Haddad acusava o Bolsonaro de fascista. Bem, para quem não sabe e não conhece, parece que as imagens da Venezuela plantadas na campanha petista, com bandeiras vermelhas e imagens violentas, pesou bastante. Além da facada desferida em Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). A partir dai, parece que a onda Bolsonaro subiu.
Representação política
A expectativa antes das eleições é de que o município poderia ter um candidato eleito para a Câmara dos Deputados e, possivelmente, dois para a Assembleia Legislativa. Mas não aconteceu como se prenunciava. A representação para a Câmara dos Deputados aponta o atual deputado Christino Áureo, e navegando na onda do PSL, o delegado Felício Laterça que teve votação maior em Macaé. Welberth Rezende se elegeu e Chico Machado ficou na suplência, com expectativa de assumir se Jorge Felipe voltar para a Secretaria na prefeitura do Rio.
Vai doer
Desde 2013, habituada a pagar a passagem a R$ 1 nos ônibus urbanos, a população agora vai começar a sofrer. Quem não se cadastrou no projeto popular do Cartão Cidadão, a partir do dia 20 deste mês vai pagar tarifa cheia de R$ 3,05. Ou seja, vai doer no bolso de um trabalhador que tem necessidade de deslocamento com a família. Como o cadastro realizado pode servir como base eleitoral para 2020, é bom ficar de olho e prestar atenção no apadrinhamento. Como dizia uma velha raposa, em política vale tudo, só não vale perder.
Infraestrutura
A cidade, como sempre, necessitando de um planejamento urbano capaz de suportar o crescimento que depois de 2019 será acelerado por causa das empresas da indústria de petróleo que deverão começar a ativar suas bases, após a realização do leilão do pré-sal. Falta muito para que a cidade alcance o status de Capital Nacional do Petróleo. Mesmo com a arrecadação de mais de R$ 2 bilhões por ano, a cidade perdeu a identidade e conseguiu não servir de exemplo para outros.
Dia da Criança
A zona sul da cidade, onde estão situados os edifícios que pagam o mais elevado imposto, diferente da periferia, continua recebendo muitos benefícios que moradores do lado centro e norte gostariam. Foi plantado na Praia dos Cavaleiros, em frente à Rua Braz Vítola, de acesso a vários bairros como Cancela Preta, Riviera e Novo Visconde, um belíssimo parque para diversão das crianças. Comemoração adequada ao dia festejado sexta-feira.
Começou a campanha
O segundo turno das eleições que objetiva eleger os candidatos à Presidência da República e governadores, onde não foi alcançada a votação de mais de 50% dos votos, já está a pleno vapor. Os partidos que perderam já decidiram quem pretende ou não apoiar. Pelo visto, o que mais será bombardeado é o PT, pelo Brasil afora e, principalmente, em São Paulo, onde o candidato ao governo João Dória (PSDB), com sua metralhadora giratória, já está fazendo um grande estrago através das redes sociais.
