O Hospital Macaé D’Or, unidade da Atlântica D’Or – parceria entre a Rede D’Or e a Atlântica Hospitais e Participações, empresa controlada pela Bradseg Participações e parte do Grupo Bradesco Seguros – abre suas portas para atendimento à população na segunda quinzena de novembro. Terceira unidade fruto da parceria e a primeira no Rio de Janeiro, o hospital é resultado de um investimento de R$ 300 milhões e deve gerar mais de 1,5 mil empregos. A unidade terá 143 leitos, mas inicialmente vai operar com 80 leitos, sendo os demais ativados de forma gradativa. O setor de Terapia Intensiva contará inclusive com uma unidade de tratamento de queimados.

Construída em mais de 20 mil metros quadrados, a nova unidade será a primeira fora da região Metropolitana do Rio a ter uma Maternidade Perinatal. Com uma estrutura totalmente diferenciada e específica para o atendimento de excelência às gestantes e seus bebês, a maternidade terá a capacidade para realizar mais de 100 partos mensais. No pavimento dedicado exclusivamente à maternidade, haverá 10 leitos de UTI Neonatal e 2 salas com banheira e toda a estrutura necessária para a realização dos partos humanizados.


O Macaé D’Or também será o primeiro da região a contar com um heliponto. A estrutura tornará mais célere o atendimento em casos de urgência vindos das plataformas petrolíferas. Atualmente os pacientes precisam ser encaminhados para hospitais em Niterói ou Rio de Janeiro. Para o CEO de Hospitais Rede D’Or, Rodrigo Gavina, a unidade será um marco para a medicina da Região dos Lagos e Norte Fluminense.
“É um importante polo econômico do país, e a população merecia receber um hospital como o Macaé D’Or, que vai oferecer uma estrutura completa, com capacidade para realizar cirurgias de alta complexidade. E vai preencher demandas importantes locais.

Sabemos que muitas mães buscavam o Rio para realizar o parto na Perinatal. Agora isso não será mais necessário. Também pensamos no heliponto para poder atender as plataformas petrolíferas”, ressalta.
Com um parque tecnológico de última geração, contando com ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética, entre outros exames de imagem, o Macaé D’Or terá capacidade para realizar cerca de 8 mil exames por mês. A tecnologia de ponta vai proporcionar, por exemplo, que o hospital seja pioneiro na cidade em realizar radiologia intervencionista, que são procedimentos minimamente invasivos feitos com auxílio de exames de imagem, como a ressonância magnética.

“A inauguração do Macaé D’Or reafirma nosso compromisso com a saúde de qualidade e com o desenvolvimento econômico local. Com uma infraestrutura moderna e uma equipe altamente qualificada, o hospital representa um marco na ampliação do acesso a um atendimento humanizado e eficiente na região. Essa iniciativa visa não apenas maximizar os serviços de saúde, mas também fortalecer o setor através da geração de empregos e de soluções inovadoras que agregam valor à sociedade”, afirma Rodrigo Bacellar, Executivo da Atlântica Participações.

A unidade vai estar equipada com um dos mais modernos equipamentos de hemodinâmica, com recurso de fusão de imagens com outros métodos diagnósticos, como a tomografia. A integração das tecnologias é recurso indispensável em ambientes clínicos avançados, elevando o padrão de cuidado através de diagnósticos mais precisos e intervenções mais seguras e eficazes. Em sua plena operação, o hospital deve realizar de 8 a 10 mil atendimentos mensais na emergência e 10 mil cirurgias por ano. A expectativa é que o hospital receba pacientes do Norte Fluminense, bem como de municípios da Região dos Lagos. Também está prevista a estruturação de uma linha completa de cuidados oncológicos, permitindo que o paciente tenha o diagnóstico, o acompanhamento e o tratamento reunidos no mesmo local.




Práticas Sustentáveis

O Macaé D’Or também nasce com o compromisso de investir em práticas sustentáveis. Algumas ações se iniciaram durante a fase de construção do hospital. O diretor geral, Edson Zukeran, relata, por exemplo, que toda a iluminação interna foi projetada em LED, que consome 35% menos energia que as lâmpadas fluorescentes eficientes. Já o sistema de climatização foi projetado com gás refrigerante de baixo impacto, que não prejudica a camada de ozônio, e o sistema de captação de águas da chuva oferecerá a eficiência na utilização desse bem, para a limpeza de áreas externas e fachadas. “Entendemos que é prioritário para um hospital, que tem como responsabilidade cuidar da vida das pessoas, estar engajado com o desenvolvimento sustentável, pois os problemas ambientais impactam diretamente no bem-estar de todos. Por isso temos esse compromisso e queremos ser um exemplo para toda a região”, afirma.