Marcelo Pedroza do Carmo, de 40 anos, foi morto com 10 tiros de fuzil na noite de última terça-feira (31), dentro do veículo, no bairro Âncora
A Polícia Civil de Rio das Ostras já iniciou a investigação sobre a morte do ex-policial militar, Marcelo Pedroza do Carmo, de 40 anos. Agentes da 128ª Delegacia de Polícia de Rio das Ostras, buscam materiais e provas como, imagens de circuito externo de estabelecimentos comerciais e residenciais para chegar até os dois criminosos que usavam uma motocicleta e touca ninja, na noite de última terça-feira (31), por volta das 19h, quando o ex-militar foi morto dentro do veículo, modelo Ford Focus, de cor prata, em um estacionamento, às margens da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), no bairro Âncora, em Rio das Ostras.
Na quarta-feira (1°), familiares e amigos de Marcelo passaram o período da manhã no Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, à espera da liberação do corpo para ser levado para a cidade de Porciúncula, onde foi sepultado. Com medo do que pode ter motivado o crime, um dos amigos da vítima preferiu não ser identificado ao falar com a equipe de reportagem do jornal O DEBATE.
“É uma perda que a gente pode considerar quase irreparável. Pedroza como um colega de trabalho, como amigo e fora do ambiente de trabalho, ele era uma pessoa muito parceira, tinha um carinho muito grande com seus colegas”.
O crime chocou moradores do Âncora, que fizeram um vídeo após a execução. O ex-cabo da Polícia Militar foi executado com 10 tiros de fuzil, quando criminosos chegaram encapuzados em uma motocicleta, e em seguida, fugiram do local em direção ao bairro Âncora.
A Polícia Civil ainda não tem pistas dos suspeitos nem da motivação do crime. A família não informou se o crime tem ligação com o passado do ex-cabo da PM.
“Cabe à polícia e aos órgãos competentes fazer esse tipo de avaliação. Eu só quero guardar as boas lembranças do meu amigo”, disse um dos amigos de Pedroza.
Marcelo era natural do município de Porciúncula e estava em liberdade desde 2016, tendo sido preso em 2011, após invadir uma residência, fazer reféns e trocar tiros com agentes da PM de Macaé, no dia 11 de junho de 2011. O crime aconteceu na Travessa Ferroviária, no bairro Imbetiba, quando o mesmo tentava roubar joias e dinheiro de um casal de idosos.
A polícia foi acionada e Pedroza foi baleado de raspão na cabeça, sendo socorrido e levado para o Hospital Público de Macaé. Segundo a PM, outras duas pessoas teriam participado da tentativa de assalto, mas fugiram.
Na época, Marcelo confessou a participação no crime e foi transferido para o Batalhão de Santo Antônio de Pádua.