Benjamin Netanyahu comparou o grupo terrorista à ameaça que o Estado Islâmico representou no passado
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento contundente na noite de quarta-feira, 11 de outubro. O líder israelense prometeu “esmagar e destruir” o grupo terrorista Hamas em um discurso televisionado, o primeiro desde a formação de um governo de unidade com o político da oposição Benny Gantz no início do dia.
Netanyahu declarou que “todo membro do Hamas é um homem morto” e comparou o grupo terrorista à ameaça que o Estado Islâmico representou no passado. O anúncio veio cinco dias após um ataque terrorista lançado pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza, que deixou mais de 1.200 mortos do lado israelense, incluindo soldados e civis. O premiê também mencionou o apoio internacional que Israel está recebendo, especialmente do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Após a reunião com o ex-ministro da Defesa Benny Gantz, Netanyahu anunciou a formação de um “governo de emergência” e um “gabinete de guerra” para enfrentar a atual crise. O ataque terrorista do Hamas, que ocorreu por terra, mar e ar, resultou em um alto número de vítimas no lado israelense, incluindo a morte de centenas de civis, alguns deles massacrados pelos terroristas em cooperativas agrícolas e em um festival musical.
O governo de Israel respondeu ao ataque com bombardeios na Faixa de Gaza, além de mobilizar 300 mil reservistas e posicionar dezenas de milhares de soldados na fronteira norte com o Líbano, onde houve confrontos com o movimento pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas. A ONU reportou que centenas de milhares de pessoas foram deslocadas em Gaza, enquanto dezenas de pessoas permanecem desaparecidas ou mantidas como reféns pelo Hamas.