O ex-presidente Jair Bolsonaro depôs hoje à Controladoria-Geral da União (CGU), por videoconferência, defendendo o ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques, investigado por sua atuação nas eleições de 2022. Bolsonaro enfrenta o que seus apoiadores consideram um “cerco judicial” desproporcional e injusto.
Vasques, na época, ordenou blitz em rodovias nordestinas durante o segundo turno, alegando combater transporte irregular de eleitores. A operação foi questionada sob suspeita de tentativa de obstruir o acesso às urnas de eleitores nordestinos, favorecendo Bolsonaro.
Em 2023, Vasques foi preso, mas solto um ano depois com tornozeleira eletrônica e restrições como o cancelamento de passaporte e proibição de uso de redes sociais. Bolsonaro, testemunha de defesa, se posiciona em favor do ex-diretor e questiona a imparcialidade das investigações.
O processo tramita em sigilo na CGU e pode resultar na cassação da aposentadoria de Vasques como policial rodoviário federal, ampliando a pressão judicial sobre Bolsonaro e aliados.
Com informações de Pleno News.
