O posicionamento de Lula foi reiterado na sexta-feira (27) durante um encontro com jornalistas no Palácio do Planalto
No último domingo (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou sua preocupação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter descartado a possibilidade de decretar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Estado do Rio de Janeiro, afirmando que o “crime organizado agradece”.
Essa declaração veio após um episódio de violência que abalou a cidade, quando 35 ônibus e um trem foram incendiados em 23 de outubro, em meio a uma operação policial que resultou na morte de um miliciano, marcando um dos piores confrontos com milícias na capital fluminense.
O posicionamento de Lula foi reiterado na sexta-feira (27) durante um encontro com jornalistas no Palácio do Planalto. Ele afirmou que não pretende decretar intervenção no Rio de Janeiro “enquanto for presidente” e enfatizou que a responsabilidade de lidar com a criminalidade nas favelas não deve recair sobre os militares das Forças Armadas, que não devem estar “brigando com bandidos”.
Além disso, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também membro do PL, negou a necessidade de uma GLO para o Estado na quarta-feira (25.out), manifestando sua expectativa de que militares auxiliem no reforço da segurança.