O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), está conquistando espaço entre os eleitores que votaram em Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Pesquisa do Datafolha revelou que Marçal já conta com a preferência de 29% desses eleitores, um aumento de 7 pontos percentuais em comparação com o levantamento anterior, realizado em julho.
Marçal Ganha Força
Entre os eleitores que escolheram Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo paulista, Marçal também cresceu. A pesquisa aponta que 25% desse grupo agora apoia o pré-candidato, uma alta de 6 pontos percentuais. Esse aumento na base de apoio a Marçal mostra a simpatia do eleitorado pela autenticidade que ele demonstra em vídeos na internet.
Nunes em Queda
Por outro lado, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem o apoio de Bolsonaro e Tarcísio, viu sua popularidade cair. Entre os bolsonaristas, o apoio a Nunes caiu de 42% para 38%. O movimento foi semelhante entre os eleitores de Tarcísio, onde a preferência pelo prefeito oscilou de 40% para 42%, mostrando uma tendência de queda para o atual gestor.
Cenário Eleitoral
Na disputa geral, Nunes e Guilherme Boulos (Psol) estão tecnicamente empatados, com 23% e 22% das intenções de voto, respectivamente. Marçal e José Luiz Datena (PSDB) vêm em seguida, ambos com 14%. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 8 de agosto, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais.
Voto Petista
Apesar do crescimento entre os eleitores bolsonaristas, Marçal ainda enfrenta dificuldades para atrair o voto petista. Entre os eleitores de Lula (PT) e Fernando Haddad (PT), ele oscilou de 2% para 5%, enquanto Boulos manteve a liderança com 41% das intenções de voto dos lulistas.
A pesquisa eleitoral, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-03279/2024, foi realizada pelo Instituto Datafolha entre os dias 6 e 8 de agosto de 2024. O levantamento entrevistou presencialmente 1.092 eleitores do município de São Paulo, com uma margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de S.Paulo ao custo de R$ 95.438,14.