Em se tratando de economia, há diversos fatores que contribuem com a renovação das esperanças dos empresários que, independente dos setores que atuam, ainda apostam na restruturação do ambiente favorável de negócios de Macaé, perfil que está diretamente ligado ao petróleo.
Em três anos, diversas lojas foram fechadas e postos de trabalho foram encerrados no comércio local. Composto pela disposição e o suor de famílias tradicionais da cidade, que não pensam em desistir dos seus investimentos, o setor varejista hoje é o que mais previsão de reinventar, e se adaptar a atual realidade do bolso do consumidor.
Os dados recentes do Cadastro Geral de Empregos e Desemprego (Caged) indicam que o recesso do setor offshore ainda é real, e mexe com o balanço de vagas a disposição da mão de obra local.
Um reflexo das adequações que a Petrobras, o próprio mercado do petróleo e as grandes operadoras offshore ainda aplicam em função das oscilações internacionais, a queda de vagas de emprego em outubro não merece ser mais a única visão, de recessão e negativa, sobre o futuro da economia da cidade.
Os tempos são outros! E isso é dito pelos representantes das instituições que participam do dia a dia do mercado, assim como das decisões sobre a flexibilização e a modernização das regras que tornam o mercado do petróleo nacional mais competitivo.
E o que se espera do futuro é que essa competitividade torne o comércio, a construção civil e outras atividades mais fortes, restabelecendo assim um elo importante com a cadeia produtiva offshore, tornando Macaé mais uma vez próspera e em franco estado de desenvolvimento.
Independente de quais serão os rumos da política nacional, esse novo marco da economia da cidade vai surgir, beneficiando a população que soube aguardar a retomada do petróleo, esperada desde o ano passado.