O recebimento da primeira parcela do auxílio emergencial tem provocado filas e colocado a população macaense em riscos
Na madrugada desta quarta-feira (29) uma fila de pessoas já se formava em torno da Caixa Econômica Federal, na Avenida Rui Barbosa, no Centro de Macaé, para recebimento da primeira parcela do auxílio emergencial de R$600,00.
“Às 5h já tinham pessoas aqui, o que me deixou tensa por conta da aglomeração. Acho falta de respeito da Caixa de não adotar uma outra forma de nos pagar por esse crédito, aí ficamos assim, nessas condições de riscos e de necessidade desse dinheiro”, disse Elma de Souza.
O programa de créditos que é instituído pelo Governo Federal visando auxiliar aos mais necessitados como trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) frente à crise econômica acerca da pandemia do coronavírus, começou a ter os saques realizados na última segunda-feira (27), pelos nascidos nos meses de janeiro e fevereiro e, ontem, terça-feira (28), a quem nasceu em março e abril.
O site da Caixa informou que, poderá realizar o saque hoje os nascidos nos meses de maio e junho, amanhã, quinta-feira (30) quem nasceu em julho e agosto. Já no dia 4 de maio receberá os nascidos em setembro e outubro e, no dia 5 de maio, os nascidos em novembro e dezembro.
Apesar do site da Caixa ter elaborado um calendário especial para os beneficiados, evitando aglomerações nas agências e, contribuindo com o combate à propagação do COVID-19, a realidade tem sido outro em várias regiões do Brasil com pessoas madrugando em filas expressivas.
“Isso aqui está nesse ritmo desde segunda-feira, tenho amigos e parentes que passaram ou estão passando o mesmo que eu agora. A gente precisa muito desse recurso, mas ao mesmo tempo, estamos vulneráveis ao vírus que tem feito cada vez mais vítimas aqui na cidade”, revela Antônio de Sá.
