Aula já foi realizada pelo Sindicato em anos anteriores

Bate papo, oficinas de pintura e leitura serão realizadas na Praça José Pereira Câmara, no Centro, neste sábado (19)

A resistência diante dos retrocessos causados pela Reforma Trabalhista, a valorização dos professores e a luta nos processos de negociação da Campanha Salarial 2018. Estes são alguns dos assuntos a serem debatidos na Aula Pública do Sinpro Macaé e Região, que será realizada na Praça José Pereira Câmara, em Rio das Ostras, neste sábado (19), a partir das 10 horas. O ato com atividades lúdicas e discussões, vai reunir professores, estudantes, pais e responsáveis, além da sociedade em geral. Neste ano, a aula reforça o tema “Apagar o professor é apagar o futuro”.

Oficinas de pintura e leitura, além de bate papos serão desenvolvidos junto à população. Segundo o presidente do Sinpro de Macaé e Região, Cesar Gomes, a aula pública amplia os espaços de discussão e envolve a sociedade na luta pelos direitos da categoria. “É uma oportunidade para provocarmos uma reflexão nas pessoas. É um dia para uma conversa informal sobre assuntos que tanto afetam a vida dos brasileiros, como a Reforma Trabalhista que tem prejudicado a vida dos trabalhadores”, disse.

SINPRO na luta

A atividade faz parte da Campanha Salarial do Sinpro Macaé e Região na Educação Básica, Base Estendida, Sesi e instituições de ensino superior. Para este ano, o Sindicato trabalha com o índice de 6% para os reajustes, além de inserir nas discussões a manutenção dos direitos já conquistados nas convenções e acordos coletivos. “Estamos sempre nos movimentando e mobilizando para avançar ainda mais e evitar o desmonte da educação. Lutamos pela qualidade do ensino para os estudantes e um bom ambiente de trabalho aos docentes”, completou Cesar.

Campanha

Em 2018, a aula pública vai reforçar a campanha “Apagar o professor é apagar o futuro”, lançada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee). O objetivo é alertar sobre o rebaixamento da formação, fechamento de licenciaturas, magistério tratado como “bico”, tentativas de censurar e amordaçar docentes e outras formas de desvalorização.