O artista plástica Eisaburo Mori presenteia o público macaense com uma bela exposição de suas obras na Casa de Cultura Bento Costa Jr., em Rio das Ostras.
Artista mergulha fundo no mundo artístico, atinge a expressão da beleza e realiza mais uma exposição. Trata-se do artista plástico Eisaburo Mori, que realiza a mostra intitulada ‘Eu e o Universo’, causando expectativas no público riostrense. A mostra será inaugurada às 18h do próximo dia 22 de outubro, na Casa de Cultura Bento Costa Jr., em Rio das Ostras, onde irá exibir o seu talento e seu olhar focado para a expressão do mundo.
Assim, o pintor Eisaburo Mori ganha destaque com sua arte, sendo mais uma vez aplaudido no cenário artístico. A mostra ficará aberta à visitação pública até o dia 30 de outubro.
Segundo Mori, a exposição de pinturas tem a proposta de mostrar ao público uma mini-restropectiva de suas duas fases artísticas: uma em direção ao neo-concreto, com uma estruturação geométrica rigorosa, entremeada de um gestualismo; e a outra insinuando figuras com pinceladas gestuais, repletas de energia vital. sendo ambas as fases uma mistura de emoção e razão.
Eisaburo Mori
Nascido em São Paulo (SP) Eisaburo Mori viveu na capital paulista até os 13 anos, e veio para Macaé com seus pais. Em 1958 Mori chega em Macaé, acompanhado de seus pais imigrantes japoneses, a convite para implementar a autossuficiência em frutas e legumes, onde também iniciava-se a extração de óleo de mamona, amendoim, e girassol, na Fazenda Oratório, em Córrego do Ouro. Durante dois anos aprendeu a lidar com a terra e seus segredos. O projeto não foi avante por falta de recursos, e reside na cidade para estudar no Luiz Reid durante quatro anos.
Volta para São Paulo em 1965, para continuar os estudos, e em 1966 ganha o prêmio Medalha de Bronze em salão de artes concorrido da cidade de São Caetano (SP).
Trajetória de prêmios
A partir do prêmio no salão de São Caetano do Sul, Eisaburo Mori vem participando de salões importantes, como Salão Paulista (Museu de Arte de São Paulo – MASP-), Salão Seibi, onde convive com artistas como Takaoka, Tomie Ohtake, Manabu Mabe. Logo, foi convidado a ser membro da Associação Internacional de artistas plástico (filial São Paulo), sendo a sede em Paris, iniciando convivência com artistas como Alfredo Volpi, Lothar Charox, Rebolo, Sanson Flexor, Sakakibara, Walter Levy.
Nas décadas 60 e 70, quando aconteciam movimentos culturais e artísticos importantes no Brasil e no mundo, Mori vivencia o Neo-concreto, Arte-cinética, Pop-arte, sobretudo fazendo pesquisas e experiências em todas as áreas das artes. Em 1968 realiza uma individual em Macaé a convite do prefeito Cláudio Moacir. Em 1969 ingressa na Faculdade de Arte Plásticas – FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo. Junto com artistas emergentes como Antônio H. Amaral, Tozzi, Regina, Walter, Baravelli, é selecionado no importante Salão Jovem de Arte Contemporânea, realizado pela U.S.P. (SP).
Em 1974, muda-se para o Rio de Janeiro e em 1978 faz uma individual na Galeria da Faculdade Estácio de Sá, RJ. Participa de exposições no Museu do Ingá, Galeria Sesc. Participa da IV TIF, internacional em Taipei -Taiwan- R.o.C. China na representação brasileira.(1994). Em 1998, trabalha na Fundação de Cultura de Macaé, como curador da galeria de arte.
No ano de 2001, a convite do Museu do Estado do Pará, expõe na Galeria Theodoro Braga, em Belém. Tem obras em museus e coleções particulares no Brasil e exterior. Seu nome consta no 1º Dicionário de artes plásticas, editado em 1969 de Roberto Pontual, Dicionário de pintores brasileiro – Walmir Ayala – 1986, citado no livro São Paulo: História, Monumentos e Personagens – Instituto Biográfico do Brasil – em homenagem aos 430 anos da cidade de São Paulo – 2004.
Tem apreciações de personalidades da ciência como Mário Shemberg, físico e crítico de arte, Geraldo Ferraz, Walmir Ayala, críticos de arte, Enrico Ssheffer, pesquisador e historiador a arte Rupestre, Geoge Racz, Prof. e crítico de arte e Edino Krieger, músico e compositor.
Segue pintando e participando de vários salões importantes de São Paulo, como a do MASP (consta na Enciclopédia do Itaú Cultural), e vários estados e cidades do Brasil e no exterior, tem obras em museus e coleções particulares, tem apreciações de Críticos de artes como Mário Shemberg (físico e critico de arte), Geraldo Ferraz (jornalista de arte de O Estado de SP); Enrico Sheffer (pesquisador da arte rupestre e Prof. de História da Arte); George Racz (professor de História da Arte da PUC e membro da Associação Brasileira de critico de arte); Edino Krieger (músico, compositor e maestro); Walmir Ayala (escritor e crítico de arte). Atualmente reside em Rio das Ostras.