Município deve atingir, com folga, a receita total de mais de R$ 2 bilhões até o final do ano
Em um processo gradativo de recuperação fiscal, baseado especialmente na superação da crise do mercado do petróleo, a prefeitura de Macaé atingiu nesta semana a arrecadação total de mais de R$ 1.761 bilhão, quantia que faz frente ao caos instalado em setores de assistência ao cidadão, especialmente na Saúde.
O volume orçamentário atingido pela cidade nos últimos dias reforça a superação das barreiras da crise, que desde 2016 comprometeu o desempenho fiscal do governo, sem deixar de alcançar a margem bilionária de receitas públicas.
Hoje, apesar da economia da cidade ainda sentir os efeitos da recessão dos negócios offshore, que reduziu o número de empregos formais, afetando o poder aquisitivo da população, o governo registra um desempenho tributário acima do esperado, o que surpreende até mesmo os indicadores mais positivos sobre desenvolvimento e progresso.
Entre janeiro e agosto deste ano, a prefeitura arrecadou R$ 327 milhões a mais que o mesmo período, no ano passado. Esse salto orçamentário se deve, principalmente, ao crescimento dos repasses dos royalties e das cotas da Participação Especial do petróleo, que sozinhos somam receitas na ordem de quase R$ 400 milhões, com superávit de mais de R$ 160 milhões.
Nesta semana, a prefeitura ainda recebe uma cota extra de royalties de mais de R$ 816 mil, valor excedente da produção de reservas da Bacia de Campos, cujo óleo e gás seguem valorizados no mercado internacional do petróleo.
Com isso, não restam dúvidas de que a prefeitura atingirá, até o final do ano, a marca dos R$ 2,2 bilhões, retomando assim ao patamar tributário dos tempos áureos do mercado do petróleo.