Parlamentares da Câmara de Rio das Ostras vão decidir nesta quarta-feira (15) , às 18h, se derruba ou não o decreto municipal que extinguiu o contrato temporário dos profissionais da Educação
A prefeitura de Rio das Ostras encerrou o contrato temporário de trabalho de profissionais da Educação, na noite de última segunda-feira (13), por meio de rede social, medida que gerou indignação da classe que gerou protesto na tarde de ontem (14), onde a RJ-106 chegou ser fechada por manifestantes para chamar atenção das autoridades que intervenham no decreto municipal.
Com faixas e cartazes, profissionais contratados pediram respeito e atenção a categoria que realizou o processo seletivo no ano passado para ocupar as vagas nas redes de ensino do município, que na época o poder público abriu o processo alegando que as escolas estariam sem professores para este ano letivo.
A prefeitura informou por meio de nota, que à medida foi tomada para equilibrar as contas públicas, tendo em vista o período de quarentena e de isolamento social, que faz com que as aulas fiquem suspensas.
Ao todo, mais de quatro mil profissionais da educação que atuam no ensino fundamental I e II tiveram contratos interrompidos e o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio levou a situação a justiça, segundo o coordenador do Sepe Geral de Rio das Ostras, Luciano Barbosa.
Para tentar sanar o problema, vereadores da Câmara de Vereadores da cidade convocaram o prefeito Marcelino Borba para participar da sessão plenária por meio de skype, na noite desta quarta-feira (15), às 18h, com objetivo apresentar a justificativa da demissão em massa.
De acordo com os vereadores, caso o argumento do prefeito não seja plausível o decreto municipal poderá ser derrubado e o Ministério Público poderá entrar em circuito e analisar o panorama que pode provocar um caos tanto para os profissionais que já estão sem renda e os estudantes que ficarão sem professores após o fim da pandemia, onde as aulas terão que ser repostas.