Allana e Mariah, de 2 anos, passaram por diversos procedimentos
No último domingo (20), foi realizada a separação das gêmeas siamesas Allana e Mariah, de 2 anos, em uma cirurgia que mobilizou uma equipe de 50 profissionais. As irmãs, que eram conectadas pela cabeça, foram submetidas a um procedimento delicado com duração de 25 horas. O complexo processo de separação ocorreu no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, localizado em São Paulo. Atualmente, ambas as pacientes encontram-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da instituição e apresentam quadro de saúde estável. Informações veiculadas pelo portal G1 revelam que não há, até o momento, uma estimativa para a alta médica.
No término do próximo mês de setembro, está agendada uma coletiva de imprensa pelo hospital, na qual serão divulgados pormenores acerca da cirurgia. A intervenção médica, que contou com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, instrumentadores e profissionais de apoio, foi gradativamente executada. Inicialmente, em agosto de 2022, foram separadas as veias cerebrais das gêmeas durante uma operação. Posteriormente, em um período de três meses, um procedimento com duração de sete horas foi conduzido para a separação dos crânios.
Durante o mês de julho, as irmãs foram submetidas a um procedimento destinado a expandir as bolsas que haviam sido implantadas sob a pele. Finalmente, no último sábado (19), a equipe médica realizou a meticulosa dissecção de 25% dos vasos sanguíneos que ainda se encontravam aderidos. Como desfecho, a calota craniana e a pele que recobria a região da cabeça foram habilmente suturadas, marcando a conclusão do processo de separação. O histórico médico das meninas remonta a 2021, ano em que foram diagnosticadas como siamesas, antes mesmo do nascimento.