João Henrique e o professor Wilson Franco são alguns dos premiados na maior competição estudantil do país

A cerimônia de premiação será em 2019, em data a ser definida

Macaé faturou três medalhas de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP-2018). Os medalhistas são Arthur Neves de Souza e João Henrique Mendes da Costa, ambos da Escola Municipalizada Polivalente Anísio Teixeira (Costa do Sol), além de Breno Ferreira Clean Pregione, do Colégio de Aplicação (CAp). A Educação de Macaé conquistou ainda 28 menções honrosas. O professor Wilson Franco Marinho, que leciona no Polivalente, é o único da cidade contemplado com uma certificação da OBMEP, reconhecimento voltado para os educadores. A cerimônia de premiação será em 2019, em data a ser definida.

Os alunos macaenses são destaque no portal oficial da OBMEP. A notícia divulgada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) registrou a premiação de alunos que pela primeira vez participaram da prova. Arthur Neves de Souza é um deles. Com apenas 12 anos, o estudante do 6º ano se surpreendeu com a conquista. “Gosto muito de estudar. Fiz todas as questões da prova com facilidade, mas não esperava pelo resultado. Meus pais estão muito orgulhosos. Quanto terminar os estudos quero ser advogado”, conta o menino, que estudou anteriormente na Escola Municipal Antônio Alvarez Parada.

Veteranos ganham medalhas – Os veteranos que já conseguiram medalhas nos anos anteriores também se destacaram. O aluno do 8º ano, João Henrique Mendes da Costa, 14 anos, se orgulha de mais uma conquista. “Amo Matemática. Quando terminar o Ensino Fundamental, desejo fazer provas para o Colégio Aplicação (CAp), Instituto Federal Fluminense (IFF) e Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar)”, conta o estudante – ex-aluno da Escola Municipal Sandra Maria de Oliveira Araújo Franco -, que ganhou medalhas de prata no ano de 2017 e sonha em seguir carreiras de Medicina, Astrofísica ou Biologia.

João Henrique é aluno do professor Wilson Franco Marinho que pela segunda vez também será premiado na OBMEP. Há 20 anos se dedicando às salas de aula, o educador, que é formado em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e major reformado da Aeronáutica, se orgulha de ter alunos premiados e de ser lembrado na programação. “Gosto de ser educador, de ajudar pessoas, de ver a transformação. A matemática contribui para o conhecimento em diversas áreas. Atuo junto aos meus alunos com Matemática Aplicada, que ajuda na solução de problemas do dia a dia”, ressalta.

Outro colecionador de medalhas é Breno Ferreira Clen Pregione, que cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Aplicação ( CAp). O jovem de 18 anos, ganhador de medalhas em 2012, 2013, 2015, lembra que a prova OBMEP foi bem elaborada, mas com grau de dificuldade elevado. “Gosto muito de Matemática e Biologia. Recentemente passei pelo Enem, tive o melhor desempenho em Matemática. Agradeço a Deus e ao embasamento que tive no CAp”, comenta o ex- aluno do Colégio Municipal Professora Maria Isabel Damasceno Simão (Centro).

Além de Breno, quatro alunos do Colégio de Aplicação, que foram premiados com menções honrosas, compartilham uma opinião em comum: gostar de Matemática. Os estudantes são: Eduarda Salema Raposo (2º ano, 16 anos); Stefano Souza de Almeida (3º ano, 18 anos), Victória de Paula Paschoal (2º ano, 17 anos) e Yuri Santos Godim (3º ano, 18 anos).

Olimpíada Brasileira de Matemática – Considerada a maior competição estudantil do país, a OBMEP alcança os estudantes do sexto ano do Ensino Fundamental ao último ano do Ensino Médio e, desde 2017, inclui os de escolas particulares.

A Olimpíada é realizada pelo IMPA e promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC), com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).