A partir de 2025, as mulheres terão a oportunidade de se alistarem voluntariamente nas Forças Armadas do Brasil. Essa nova medida foi aprovada pelo ministro da Defesa, José Múcio, após discussões com comandantes militares, e a participação efetiva das mulheres nos combates está planejada para começar em 2026.

Até agora, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio de escolas de formação de oficiais, com combate restrito às fuzileiras navais na Marinha. “Queremos mulheres armadas até os dentes”, afirmou o ministro Múcio, destacando a nova possibilidade de mulheres ocuparem posições de combate.

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O alistamento feminino será diferente do masculino, sendo voluntário, e estará disponível para mulheres que completarem 18 anos em 2025. Ainda há debates sobre o número de vagas reservadas para mulheres. A proposta do ministro é que essas vagas aumentem gradualmente até chegar a 20% das 85 mil vagas anuais no serviço militar, mas o Alto Comando do Exército sugere um número menor, de até 5 mil vagas.

Hoje, a Marinha tem 11% de mulheres entre seus 75 mil militares, a Aeronáutica possui um pouco mais de 20% de mulheres no efetivo, e no Exército, as mulheres representam 6% do total de militares ativos.