A falta de eficácia nas medidas de ajuda do governo federal após as enchentes de maio foi criticada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Em entrevista ao programa Amarelas On Air, da Revista Veja, ele destacou que, apesar das promessas e do interesse em ajudar, a assistência não está chegando como anunciado. “Vejo diálogo e sensibilidade, mas a ajuda efetiva não corresponde à propaganda”, afirmou.
Mais de 180 pessoas morreram na tragédia das enchentes, aumentando a urgência do apoio. Leite afirmou que várias iniciativas foram anunciadas pelo governo federal, sempre com grandes valores envolvidos e muita propaganda, mas sem resultados concretos na vida das pessoas afetadas.
Um programa de manutenção de emprego e renda, inspirado em uma ação da pandemia que funcionou bem, também foi comentado pelo governador. Embora o governo tenha anunciado que o programa atenderia 400 mil trabalhadores com um custo de R$ 1,2 bilhão, apenas 80 mil trabalhadores estão sendo contemplados, com valores entre R$ 100 e R$ 130 milhões.
A discrepância entre os anúncios feitos e a realidade enfrentada pelos moradores do Rio Grande do Sul foi exposta por Leite. A crítica reflete a frustração com a falta de um apoio efetivo e imediato para quem mais precisa.