Modelo no país em voos offshore, o Aeroporto de Macaé (RJ) foi apresentado, nesta segunda-feira (9), para o prefeito Welberth Rezende e o cônsul geral da Suíça no Brasil, Bernhard Furge, que estiveram acompanhados de representantes da administração municipal e de instituições na área de desenvolvimento econômico do município.
A expectativa da empresa suíça Zurich, concessionária que opera a unidade, é transformá-lo em referência mundial com investimentos na pista e em um novo terminal.
“Estamos muito felizes de estar em Macaé. O município é uma referência de como o poder público trabalha junto com o setor produtivo. Para a Zurich, essa sinergia de diferentes partes interessadas é fundamental. A parceria tem sido muito positiva”, disse o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Zurich na América Latina, Simon Locher.
O prefeito Welberth Rezende pontuou a importância de apoiar negócios que promovam, cada vez mais, o desenvolvimento econômico da cidade. “Um grupo forte como a Zurich, os melhores do mundo, vem somar com o município. A administradora de aeroportos é do tamanho que Macaé precisa e merece”, frisou o prefeito.
O gerente do Aeroporto de Macaé, Fernando Castro, destacou que a unidade tem concessão de 30 anos, com 660 pessoas ligadas diretamente ao aeroporto. Ele acrescentou que a média é de 60 voos diários, totalizando 120 decolagens/pousos.
Os números colocam Macaé entre os aeroportos mais movimentados do país. Castro revelou, ainda, que em períodos pré-pandêmicos, a unidade chegou a movimentar 200 mil passageiros/ano.
“Os dados mostram a importância do mercado comercial da cidade. Trabalhamos para buscar desenvolver e retomar esses voos. A ideia da Zurich é buscar ser um grande facilitador das necessidades dessas empresas. Macaé hoje é o principal aeroporto offshore do Brasil. Principalmente após a pandemia, a unidade de Macaé passou a ser um braço de negócios da Zurich, que são os voos offshore. Nosso objetivo é que o Aeroporto de Macaé seja uma área de integração no estado, tanto em operações offshore quanto em operações comerciais”, frisou Fernando Castro.
O cônsul Bernhard Furge afirmou que considera importante as empresas suíças terem foco no Brasil. “É muito importante para o desenvolvimento do país e para Macaé esses investimentos”, disse.
Por Murilo Basseto/ site Aeroin.net