Defesa do influenciador destacou que decisão do ministro fere a Constituição
O bloqueio das redes sociais de Bruno Monteiro Aiub, popularmente conhecido como Monark, imposto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está sendo contestado pelo advogado do influenciador. Segundo a defesa de Monark, a medida é considerada arbitrária e inconstitucional. No último dia 14, o youtuber teve suas contas suspensas no Discord, Telegram e Rumble após o magistrado alegar disseminação de fake news.
De acordo com Jorge Urbani Salomão, advogado de Monark, Moraes não tinha autoridade para determinar o bloqueio das redes sociais de seu cliente sem que houvesse o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou qualquer autoridade policial envolvida na investigação. A defesa apresentou um recurso ao STF, alegando que a decisão é arbitrária e inconstitucional, e solicita a reforma da medida.
A petição requer a liberação das redes sociais do influenciador, e caso a solicitação seja negada por Moraes, pede que o caso seja levado ao plenário para ser analisado pelos demais ministros do STF. A defesa argumenta que é necessário reverter a decisão que censura previamente o conteúdo dos podcasts de Monark.
Por portal Novo Norte