Requerimento de Marvel Maillet volta a acender embate sobre falta de mamógrafo
A realização de ações previstas que irão marcar o Outubro Rosa em Macaé foram cobradas ontem (2) pela Câmara de Vereadores à rede municipal de Saúde. O pedido foi marcado pelo requerimento assinado pelo vereador Marvel Maillet (REDE), que reacendeu o debate sobre a falta de mamógrafos para a realização de exames gratuitos na cidade.
“É triste saber que ainda falta esse equipamento na rede pública. Sabemos que o diagnóstico precoce ajuda a garantir a cura. Além de marcar esta cobrança, o Outubro Rosa permite que informações sobre uma série de apoios ao paciente pode ser propagado, auxiliando as pessoas que encaram esse problema. Há benefícios sociais, isenção de impostos e acesso a programas de transferência de renda que ajudam no tratamento e isso pode ser informado às pessoas”, disse Marvel.
O vereador destacou que o paciente com câncer possui direito à quitação de financiamento de imóvel, junto a Caixa Econômica, além de pagamentos de benefícios do PIS e redução de impostos para a cobrança de veículos adaptados. “A população hoje está sendo enganada! Não está sendo mais feito o exame de mamógrafos na cidade, e isso é um absurdo. O diagnóstico dá ao paciente o direito a uma série de benefícios que ajudaria a amenizar a sua dor. Esperamos que, neste ano, o governo aja de forma diferente”, cobrou o parlamentar.
Líder da oposição, Maxwell Vaz (SD) voltou a defender a abertura de uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) na Saúde, como forma de buscar soluções para estes e outros problemas identificados na rede. “Essa Câmara não se faz ser respeitada! Vamos abrir a CPI! Vamos chamar quem tem que responder, para vir aqui dar explicações à sociedade. Essa é a nossa atribuição como vereador: ser fiscal do dinheiro público, defendendo os anseios da população”, defendeu.
Presidente da Câmara, Dr. Eduardo (PPS) apontou que o câncer de mama mata um terço das mulheres que são diagnosticadas tardiamente. “O que se deveria massificar é a mamografia, de alta resolução, nas mulheres acima dos 30 anos, uma vez por ano. É um exame tão barato e eficaz que não tem porque ser preservado. É inadmissível que esse preventivo não esteja disponível na rede pública”, pontuou.