Empresários pedem ao prefeito a flexibilização do comércio macaense - Divulgação

Frente à crise econômica acerca da pandemia do coronavírus, Francisco Navega e Luís Henrique Ferreti acreditam que a cidade tem a estrutura necessária para começar a reabrir o comércio local

Aconteceu na manhã desta quinta-feira (21) num programa de rádio da cidade, uma entrevista com Luís Henrique Ferreti Fragoso, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Francisco Navega, presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), falando sobre a necessidade da reabertura do comércio em Macaé.

Segundo Luís Henrique Ferreti, não se pode esquecer que, neste contexto de pandemia do coronavírus, é preciso manter o foco, mas devendo desviar um pouco também se atentando para a saúde do emprego e do comerciante afetado atualmente.

Para Gualter Scheles Júnior, advogado que também participou do programa, Macaé pode ser um exemplo para todos se o prefeito Dr. Aluízio começar a flexibilizar, visto que assim, poderá mostrar que fez o dever de casa como dificilmente outro prefeito tenha feito e, ao mesmo, que cuidou da saúde das pessoas que estão impossibilitadas de trabalhar. “A pandemia do COVID-19 é grave, mas pelo excelente trabalho que ele tem feito na área da saúde na cidade tem tudo para colocar Macaé mais uma vez num patamar diferenciado”, pontuou.

De acordo com Francisco Navega, Macaé é uma grife. Ele que rodou o mundo através de visitas a trabalho, quando falava que era de Macaé, todos o apreciavam como uma assinatura de currículo. A cidade pode ser o protocolo do Rio de Janeiro mediante ao o que estamos passando. “O prefeito tem toda condição do mundo para trazer todos os olhares do estado em relação à recuperação econômica que está se avizinhando. Se o prefeito estiver ouvindo esse programa, que ele sinta a necessidade de estar próximo dos mais necessitados diante dessa situação. A saúde está plenamente trabalhada e administrada por ele e, a gente tem que bater palmas”, declara.

Navega alega que desde o começo quando o prefeito entrou com uma ação contra a ACIM e a CDL, com relação à liminar, ambas as organizações imediatamente o apoiaram. Em nenhum momento nós nos prontificamos em reabrir o comércio de forma irregular e, em nenhum momento, nós participamos de manifestações a respeito da reabertura do comércio local, embora eu não tenha problemas quanto a isso.

“O prefeito aproveitou no sentido de trocar informações, mas tudo que ele precisou da ACIM, ele teve. Coloquei a associação à disposição dele o tempo todo, como na reforma do calçadão quando houve a necessidade, entre outras ações e, hoje, a gente espera que ele possa retribuir isso de forma a contemplar pequenas e microempresas que estão com problemas neste momento”, pontua.

Ferreti afirma que a CDL, assim como a ACIM, atuou em prol das necessidades sempre foi convocada. ”Está no momento do prefeito dar uma oportunidade para o comércio fazendo essa flexibilização, visto que ele tenha a certeza que o mesmo preparou a cidade na questão da saúde diante da pandemia”.

2 COMENTÁRIOS

  1. Vamos opinar. Alguns tipos de comércios poderiam abrir sem grandes traumas para o combate ao Covid-19. Estão neste rol :sapateiros, lojas de produtos naturais, escritório de contabilidade, escritório de advogacia, CREA, estacionamentos, floriculturas, funerárias, padarias, hortifrútis (tem grande movimentação), lojas de construções, lojas de eletrotécnicas, lojas de venda de produtos de informáticas, lojas de pneus, borracheiros, lojas de doces e salgados(compra e sai), oficinas de bicicletas, hamburgarias(compra e sai), etc. Não há coisa pior para combate do que supermercados mas este é essencial. Restaurantes, lojas de roupas, lojas de eletrodoméstico também poderiam abrir seguindo um rígido protocolo. É claro que para tudo tem protocolo mas o essencial é todos usarem máscaras e álcool.