ACIM defende fim gradativo das restrições ao comércio

Reabertura de setores da economia de Macaé ocorrerá de acordo com liberação de benefícios

Ao estruturar junto a prefeitura o processo de liberação de auxílio financeiro para os trabalhadores que atuam na base da economia da cidade, a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) defende o fim gradativo das restrições ao comércio mantidas por decretos municipais em vigor, devido a estratégia de combate ao Coronavírus.

O planejamento defendido pela ACIM é que a permissão de reabertura das lojas, com respeito aos protocolos de Saúde contra o COVID-19, ocorra de acordo com os calendários de pagamentos dos benefícios financeiros propostos, tanto pelo governo federal, quanto pela prefeitura.

“Hoje, cerca de 60% de toda a atividade econômica de Macaé já está acontecendo. Medidas como a obrigação do uso de máscaras nos permite visualizar o fim total das restrições a curto prazo. Mas essa é uma medida que deve acontecer junto aos protocolos de Saúde. É isso já está sendo discutido com o governo municipal”, avalia o presidente da ACIM, Francisco Navega.

Atualmente, a ACIM realiza o trabalho interno de levantamento de dados do grupo de seus associados que possuem funcionários formais com direito ao auxílio financeiro pecuniário, previsto na lei municipal 4.678/2020, regulamenta pelo decreto 055/2020.

Segundo a lei, micro e pequenas empresas associadas a ACIM e a CDL, fechadas em virtude dos decretos municipais, com rendimento anual de até R$ 360 mil, devem encaminhar os dados dos funcionários de carteira assinada, para receberem o auxílio.
“Esse grupo representa a parcela das atividades econômicas locais mais impactada pelas restrições ao Coronavírus. Assim como os informais, que serão os primeiros a receber esse auxílio do governo”, disse Navega.

O presidente da ACIM apontou ainda que esse auxílio representa uma injeção de ânimo, e de dinheiro, novo ao setor, que será beneficiado com o fim consciente das restrições.

“Esse dinheiro vai circular no comércio. Após o planejamento de pagamento, precisamos garantir a reabertura das lojas, com a preocupação de se manter o protocolos de Saúde. Primeiro precisamos garantir a preservação da vida. Agora é necessário também salvar o comércio”, defendeu Francisco Navega.