Macaé, rica e bonita, passou maus momentos com a queda do preço do barril do petróleo no mercado internacional. Houve um esvaziamento muito grande na cidade, passando por um índice grande de desemprego e uma falência substancial em vários segmentos da nossa economia. Sendo a rede hoteleira a mais afetada.
– Bem feito! Quem mandou se acomodar e viver única e exclusivamente do petróleo?
– Bem feito não! Você está sendo muito rigoroso com a cidade.
– Tenho que ser! Somos fracos politicamente, a ponto de não termos um representante nem na esfera federal nem na estadual.
– Temos o Cristino, apesar de sempre ocupar cargos no executivo por sua competência. Mas se somos fracos, a culpa é nossa que votamos em candidatos de fora e lançamos vários candidatos no intuito de não elegermos ninguém com a divisão.
– Mas isso, só bobo que não vê. O poder tem medo de novas lideranças.
– É mesquinho! Não pensam na cidade.
– O que podemos fazer para mudar esse quadro?
– Simples! Não votar em candidatos de fora e escolher aquele que realmente tem condições de ganhar.
– E como saber diferenciar?
– Pela história de cada um. Eliminar aquele que está pensando usar a eleição de deputado pensando na eleição de 2020. Votar em quem tem projetos de diversificação da nossa economia.
– Você conhece alguém?
– Esta semana, conversando com um candidato a Deputado Estadual, gostei muito do que ouvi. Falou em diversificar a nossa economia, incentivando o turismo e a vinda de indústrias que usam a energia do gás, que temos em abundância, pois sabe que o petróleo é finito. Ganhou o meu voto!
– Quem é esse candidato?
– Prefiro não falar, para não influenciá-lo. Você deve conversar com todos e ver qual tem esse pensamento. Só lhe adianto que, tem andado com um índio com um machado para derrubar todos aqueles que queiram prejudicar a nossa princesa.
– Captei vossa mensagem! Índio quer apito para arbitrar sem precisar do árbitro de vídeo.
* Guto Sardinha