É vital que estes indivíduos sejam expostos à opinião pública sobre o seu próprio radicalismo.

Com os recentes ataques terroristas feitos pelo Hamas contra civis inocentes israelenses e de outras nacionalidades, fomos confrontados com um evento que nos deu uma visão alarmante do que está se tornando uma parte cada vez mais audível da mentalidade de alguns setores da esquerda no Brasil e no mundo. Os ataques trouxeram à tona uma preocupante tendência de certos indivíduos de esquerda que defendem e justificam o terrorismo como uma forma legítima de “resistência”. É importante discutir o porquê disso e como isso afeta nossa sociedade.

A defesa de ataques deliberados e indiscriminados contra civis é um aspecto profundamente perturbador que emergiu desse evento. Alguns indivíduos de esquerda argumentam que esses ataques são justificáveis, pois consideram Israel responsável por erros e crimes de guerra no passado. No entanto, é desconcertante como essa lógica é aplicada. A ideia de que punir civis inocentes é uma forma de justiça ou defesa legítima é, no mínimo, alarmantemente desumana.

Aqueles esquerdistas que defendem tais ações parecem esquecer que erros cometidos por uma nação não dão carta branca para metralhar indiscriminadamente pessoas que não têm nada a ver com esses erros. É como se eles estivessem dispostos a ignorar completamente o princípio básico de que os indivíduos devem ser responsabilizados por suas próprias ações, não pelos erros de outros.

Um argumento frequentemente apresentado por essas vozes da esquerda é a lógica coletivista. Essa filosofia considera os indivíduos como parte de grupos, dividindo-os em opressores e oprimidos. Portanto, se alguém pertence a um grupo considerado opressor, como os judeus em Israel, todos os membros desse grupo são vistos como culpados e merecedores de punição. Isso é um exemplo claro de como o coletivismo pode ser perigoso e injusto.

O apoio público que alguns políticos de esquerda do Brasil deram ao Hamas é igualmente preocupante. Deputados e figuras proeminentes do Brasil assinaram um abaixo-assinado em apoio ao grupo, insistindo que não é um grupo terrorista. Essa atitude contraditória e a falta de condenação clara dos ataques do Hamas levantam questões sobre as motivações desses políticos e como eles podem influenciar a política e a diplomacia brasileiras.

Além disso, a postura no mínimo ambígua de alguns meios de comunicação e jornalistas em relação a essa questão é desconcertante. A hesitação em rotular o Hamas como um grupo terrorista, enquanto categoriza outros como terroristas, levanta dúvidas sobre a integridade jornalística e a busca da verdade.

A normalização desse tipo de pensamento é alarmante, pois representa uma aceitação crescente de ideias perigosas e extremistas que podem ter consequências devastadoras. A esquerda, que historicamente defendeu causas progressistas, parece estar se consolidando em seu caminho para um território perigoso, onde o terrorismo é justificado em nome da “resistência”.

É vital que estes indivíduos sejam expostos à opinião pública sobre o seu próprio radicalismo. A sociedade precisa reconhecer e rejeitar essas visões extremistas que defendem o terrorismo como uma forma de justiça. Precisamos manter um diálogo aberto e honesto sobre questões complexas, mas nunca devemos permitir que a defesa do terrorismo se torne uma parte aceitável do discurso político. É hora de questionar a normalização do absurdo e defender valores fundamentais de justiça e responsabilidade individual.