O General Paulo Chagas, em uma postagem no Twitter nesta quinta-feira (28), relembrou a tentativa de golpe comunista ocorrida em 1935, em Natal (RN), que visava implantar um modelo revolucionário no Brasil. Chagas classificou a ação como uma “trama desenfreada” e destacou o “assassinato frio e calculado” realizado por membros do movimento, que ele associou à tentativa de destruição da democracia no Brasil. Segundo ele, o povo brasileiro rejeitou veementemente a ação, reconhecendo seu caráter traiçoeiro.

O general também fez críticas a uma tentativa de distorção histórica, mencionando que, no atual cenário ideológico, heróis são muitas vezes transformados em vilões e vice-versa. Ele apontou que aqueles que buscaram combater a destruição da democracia têm sido apresentados de forma distorcida, enquanto os responsáveis pelo golpe de 1935 seriam “indemnizados” por suas ações. Para Chagas, a verdadeira história precisa ser preservada, sem se deixar manipular por narrativas que omitem os crimes cometidos.

Em sua postagem, o General chamou atenção para o momento em que a ideologia comunista foi propagada por uma geração de “idealistas” que, segundo ele, ignoram os horrores causados por esse sistema em outros países. Ele afirmou que é essencial reverenciar os verdadeiros heróis de 1935, aqueles que se sacrificaram para defender a liberdade contra um movimento que buscava submeter o Brasil à “utopia comunista”. O general defendeu, assim, o combate ao que chamou de “patrulhamento ideológico” que distorce a história e ameaça a liberdade.

O alerta de Paulo Chagas também se estendeu ao momento político atual, no qual ele pediu que o Brasil se lembre dos riscos de um retrocesso ideológico. Segundo ele, é urgente refletir sobre a responsabilidade de escolher o que é melhor para o país, rejeitando qualquer tentação de ser escravizado por uma única ideologia.