Valdemar Costa Neto, presidente do PL e aliado de Jair Bolsonaro, causou polêmica ao usar o termo “golpistas” para se referir aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, alinhando-se, assim, ao discurso da extrema-esquerda. A declaração veio em entrevista à GloboNews, gerando forte repercussão entre apoiadores do ex-presidente.
Após a crítica de bolsonaristas, Valdemar recuou e pediu desculpas, afirmando que o termo foi sugerido pelos jornalistas e que ele não considera o evento um golpe. Em sua defesa, disse que acredita ter havido apenas “bagunça”, não justificando penas de até 17 anos aos envolvidos.
O partido também se posicionou em redes sociais, argumentando que as ações foram “desordenadas” e resultaram em punições “desproporcionais”. Valdemar classificou os envolvidos como “bagunceiros” e criticou a ideia de golpe, dizendo que “golpe é com tanque de guerra, não com paus”.
O episódio reforça a pressão sobre o PL, que tenta aprovar na Câmara um projeto de anistia aos presos do 8 de Janeiro. A tramitação, contudo, deve demorar após o presidente Arthur Lira instalar uma comissão especial para avaliar a proposta.