Em discurso na Assembleia-Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou para criticar a situação no Oriente Médio e a regulação econômica global. Ao abordar a crise nos territórios palestinos, Lula condenou o que chamou de “punição coletiva” ao povo palestino, mencionando a escalada do conflito na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Sem mencionar diretamente Israel, o presidente criticou o que definiu como um direito de defesa que virou “vingança”.Além disso, Lula defendeu Cuba, criticando as sanções impostas à ilha comunista e a inclusão do país na lista de Estados que supostamente promovem o terrorismo. Para ele, essas medidas são “injustificáveis” e afetam as populações mais vulneráveis, sem mencionar o regime autoritário cubano ou as violações de direitos humanos no país.O presidente, no entanto, não mencionou a crise na Venezuela, que tem gerado uma migração massiva de venezuelanos para o Brasil, nem falou sobre as recentes denúncias de fraude eleitoral no país vizinho. Embora tenha retomado as relações com a Venezuela, Lula escolheu deixar o tema de lado durante seu discurso.Por fim, Lula aproveitou a oportunidade para criticar a iniciativa privada, defendendo uma maior regulação econômica mundial. O tom ideológico do discurso gerou reações mistas, especialmente por ignorar crises de direitos humanos em países aliados.Com informação do Pleno News.