O clima esquentou entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, após a decisão de suspender o pagamento obrigatório de certas emendas parlamentares. Em resposta, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se reuniram nesta terça-feira (20) com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para discutir o impasse.Apesar da ausência do presidente Lula, que não compareceu à reunião, o encontro contou com a presença de ministros da Esplanada, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, e praticamente todos os ministros do Supremo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também participaram da reunião a convite de Barroso.O estopim para a reunião foi a decisão do STF na semana passada, que atendeu a um pedido do governo Lula e suspendeu os pagamentos obrigatórios de algumas emendas. A decisão foi vista como uma tentativa de centralizar o controle das verbas públicas nas mãos do governo federal, limitando a autonomia dos parlamentares em destinar recursos para estados e municípios.Incomodados com a interferência, tanto o Senado quanto a Câmara dos Deputados começaram a dar andamento a projetos que podem limitar os poderes do STF, como a implementação de mandatos para os ministros e restrições a decisões monocráticas, tomadas por um único juiz.Com imformação de Diario no Poder.