As intensas provocações de Pablo Marçal, candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, têm levado Guilherme Boulos, candidato do PSOL, a reconsiderar sua participação nos debates eleitorais. Em um dos confrontos mais recentes, Boulos foi acusado por Marçal de ser usuário de cocaína e enfrentou uma situação inusitada, quando Marçal tentou exorcizá-lo com uma carteira de trabalho, o que resultou em uma reação furiosa do psolista.Diante das atitudes de Marçal, Boulos começou a avaliar se continuar participando dos debates, especialmente aqueles com regras menos rígidas, ainda é vantajoso. Ele afirmou recentemente que participará apenas de debates com regras claras e respeito mútuo, mas está ponderando sobre a necessidade de se ausentar de confrontos mais tumultuados.Uma nova estratégia foi sugerida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil, que aconselhou Boulos a tratar Marçal como o “Padre Kelmon” desta eleição, destacando que o verdadeiro adversário a ser combatido é Ricardo Nunes.O debate seguinte, que será organizado pela revista Veja, está agendado para segunda-feira (19), e há expectativa sobre a decisão de Boulos em participar ou não, considerando os recentes episódios e suas declarações.As provocações de Marçal têm gerado enorme repercussão nas redes sociais e estão impulsionando a campanha do goiano.