Dois homens que foram presos em decorrência dos atos de 8 de janeiro estão agora em busca de uma vaga na Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, em Minas Gerais. Ézio Guilherme da Silva, médico cardiologista de 61 anos, e o sargento da reserva Gilmar Vieira da Silva, de 60 anos, são os candidatos que tentam transformar suas histórias controversas em votos.

Ézio, que já esteve preso por cerca de um ano na Papuda e aguarda a sentença final em liberdade provisória desde fevereiro, vai concorrer pelo Partido Progressista (PP). Ele não é novato na política; em 2020, tentou ser prefeito da cidade, mas conseguiu apenas 392 votos, representando 0,71% do eleitorado.

O sargento Gilmar, por sua vez, indiciado junto com outros policiais militares por participação nos eventos que resultaram na depredação dos Três Poderes, se lança candidato pelo Republicanos. Ele vai usar o nome “Sargento Gilmar” nas urnas, na esperança de conquistar uma das vagas na Câmara.

Ambos os candidatos declararam ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) que não possuem nenhum patrimônio, mas possuem uma longa trajetória que, para muitos, traz à tona questões sobre a moralidade e os critérios eleitorais.

Com informações do Jornal Estado de Minas.