O Partido Novo apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR), pedindo uma investigação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O partido acusa Moraes de falsidade ideológica e formação de quadrilha, em decorrência de denúncias publicadas pela Folha de São Paulo.
Acusações Apontam Uso Indevido de Informações
De acordo com as denúncias, Moraes teria utilizado informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de maneira não-oficial para alimentar inquéritos contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Partido Novo alega que Moraes tentou disfarçar a origem dessas informações, muitas vezes obtidas via WhatsApp, o que configuraria o crime de falsidade ideológica.
Denúncia Destaca Conluio Entre Moraes e Outros Agentes
Além de falsidade ideológica, o Novo sugere que o ministro teria agido em conjunto com outros agentes, como o juiz auxiliar Airton Vieira e o ex-chefe da assessoria de combate à desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro. Essa suposta colaboração indicaria uma possível formação de quadrilha, segundo a peça apresentada à PGR.
Partido Critica Atuação de Moraes e a Democracia Brasileira
Jonathan Mariano, procurador do Partido Novo, afirmou que as mensagens vazadas comprovam que o Brasil vive sob uma “sombra de atividade autoritária” liderada por Moraes, a quem chama de “Supremo inquisidor”. Ele argumenta que o acúmulo de abusos demonstra o fim da democracia liberal no país, onde os direitos fundamentais não são mais respeitados.
Novo Busca Impedir Abusos e Defender a Justiça
Com essa ação, o Partido Novo busca responsabilizar Moraes por suas ações e alertar a sociedade sobre a importância de se manter vigilante contra possíveis abusos de poder. A queixa-crime é vista como um passo importante para garantir que a justiça prevaleça e que a democracia brasileira seja preservada.