Na Parada LGBT+ realizada no domingo (2) em São Paulo, a presença de um bloco sobre “crianças trans” gerou revolta na população e críticas de deputados federais de oposição, que consideram a participação de menores de idade inadequada e defendem a proteção da “ordem moral e familiar”.
O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) afirmou: “É um absurdo que crianças sejam expostas a temas tão complexos e sensíveis de forma tão prematura”. Deputados do PL, como Silvia Waiãpi (PL-AP), também manifestaram discordância, destacando a necessidade de “preservar a inocência infantil e não expô-las a essas questões de forma irresponsável. Isso é criminoso!”.
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O bloco, chamado Crianças e Adolescentes Trans Existem, foi organizado por Thamirys Nunes, presidente da ONG Minha Criança Trans, que tem um filho trans de 9 anos. Thamirys utiliza as redes sociais para compartilhar conteúdos sobre a causa e combater o preconceito LGBTQIA+. A deputada estadual Ediane Maria (Psol-SP) declarou em suas redes sociais: “Estar nas ruas hoje é um ato político. Por nossas vidas, por nosso amor, por nossa liberdade”.
Além disso, Sargento Gonçalves (PL-RN) e Sargento Portugal (Podemos-RJ) expressaram preocupações semelhantes. “As crianças precisam de proteção e orientação adequada, não de serem levadas a eventos que promovem discussões que elas ainda não têm maturidade para entender”, disse Gonçalves. Portugal afirmou que levar crianças a um evento como este representa “uma inversão de valores que não podemos aceitar”.
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Con informações do Poder 360.