Jose Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho, enfatizou que os reajustes ficarão acima da inflação projetada para o mandato de Lula.
O governo Lula (PT) anunciou nesta terça (21) que encerrou as negociações com os professores de universidades e institutos federais em greve, afirmando que não aceitará novas contrapropostas da categoria. A proposta final foi apresentada na quarta-feira (15) e inclui reajuste salarial zero para 2024, com índices de correção entre 13,3% e 31% para os anos de 2025 e 2026.
Jose Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho, enfatizou que os reajustes ficarão acima da inflação projetada para o mandato de Lula. “O reajuste proposto acumulará, no período dos quatro anos do governo Lula, entre 23% a 43%”, explicou Feijóo. Ele lembrou que em 2023 foi concedido um reajuste linear de 9% para todo o funcionalismo.
A Diretoria de Relações de Trabalho no Serviço Público reforçou que a reunião marcada para segunda-feira (27/5) será exclusivamente para a assinatura do Termo de Acordo, sem espaço para novas discussões. “Na reunião de 15/5, foi acordado que a proposta seria submetida às assembleias e o encontro de 27/5 seria para assinatura do Termo de Acordo”, destacou a nota oficial.
A decisão gerou insatisfação no Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). “O governo federal coloca taxativamente sua intransigência quanto à pauta negocial dos trabalhadores e trabalhadoras da educação”, criticou Gustavo Seferian, presidente do Andes. Já a Federação de Sindicatos de Professores (Proifes) reconheceu alguns ganhos, embora a proposta não atenda plenamente os anseios da categoria.
Por portal Novo Norte