A saída de Jean Paul Prates está relacionada a disputas com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, especialmente sobre o pagamento de dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões.
As trapalhadas do governo Lula e a disputa de poder entre petistas dentro da Petrobras levaram a estatal a uma queda de quase 10% na bolsa. Na noite de terça-feira (14), foi anunciada a demissão de Jean Paul Prates do comando da empresa, causando um impacto imediato nos American Depositary Receipts (ADR) da Petrobras, que fecharam em queda de 7,59% durante o “after hours” da Bolsa de Nova Iorque (Nyse).
Na quarta-feira (15), o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), abriu em baixa, refletindo a instabilidade gerada pela saída de Prates. As ações da Petrobras caíram mais de 9%. A previsão é que durante o dia a situação piore e muito.
A demissão de Prates aconteceu após a divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2024, que mostrou um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões, uma queda de 37,9% em relação ao ano anterior e 23,7% menor do que no trimestre anterior. A saída de Prates está relacionada a disputas com os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa, especialmente sobre o pagamento de dividendos extraordinários de R$ 43,9 bilhões.
A crise na gestão da Petrobras, marcada por decisões conflituosas e disputas internas, levanta incertezas sobre o futuro da empresa e seu impacto no mercado financeiro, afetando diretamente os índices econômicos e a política de distribuição de recursos.
Por portal Novo Norte