Seguranças do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República fazem o monitoramento de um drone que que sobrevuava perto do Palácio da Alvorada Sérgio Lima/Poder360 - 11.jul.2020

Para serem considerados aptos, os candidatos devem cumprir requisitos específicos de formação, desempenho físico e saúde, incluindo altura mínima e condições físicas adequadas.

Militares das Forças Armadas interessados em atuar na Segurança Presidencial deverão se adequar aos critérios estabelecidos pela nova Portaria Interministerial. A norma foi publicada nesta segunda (22), assinada pelos Ministros de Estado da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Marcos Antonio Amaro dos Santos, e entra em vigor a partir de 2 de maio de 2024, com o objetivo de regular a seleção e permanência de agentes de segurança pessoal e condutores de veículos de segurança.

De acordo com a portaria, os candidatos passarão por uma seleção preliminar realizada por sua respectiva Força Armada e, se aprovados, serão submetidos a uma seleção complementar na Secretaria de Segurança Presidencial. “É um processo rigoroso que busca garantir a mais alta competência e confiabilidade dos envolvidos na segurança direta do presidente”, declarou Marcos Antonio Amaro dos Santos.

Para serem considerados aptos, os candidatos devem cumprir requisitos específicos de formação, desempenho físico e saúde, incluindo altura mínima e condições físicas adequadas. Além disso, os aprovados são matriculados em estágios de qualificação específicos para suas funções, onde devem concluir com aproveitamento para atuarem permanentemente.

O tempo de permanência na Secretaria de Segurança Presidencial é limitado, sendo de até três anos para oficiais e quatro anos para praças, com possibilidade de prorrogação. O desempenho durante o período é continuamente avaliado, e o não cumprimento dos índices mínimos pode resultar no retorno do militar ao seu órgão de origem.

A norma também estabelece os exames de saúde obrigatórios e condições que podem desqualificar o candidato, visando assegurar a capacidade física necessária para o exercício das atividades. Com essas medidas, o governo busca reforçar a segurança presidencial enquanto mantém altos padrões de seleção e treinamento para os militares envolvidos.

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-interministerial-md/gsi-pr-n-1.897-de-12-de-abril-de-2024-555208880

Por portal Novo Norte