Aliados de Bolsonaro reagiram denunciando Lula por falsa comunicação de crime e improbidade administrativa, embora Lula não tenha formalizado a acusação de furto à polícia.
No início de 2023, o presidente Lula acusou o ex-presidente Bolsonaro de ter furtado móveis do Palácio do Alvorada, um caso que foi apelidado de “guerra dos móveis”. Lula afirmou que Bolsonaro e sua esposa levaram itens, implicando um dano ao patrimônio público. No entanto, investigações revelaram que os móveis estavam no Alvorada, contradizendo as acusações.
Inicialmente, falou-se em 261 móveis desaparecidos, mas o número foi corrigido para 83. Desde setembro do ano passado, estava confirmado que os objetos estavam guardados, mas essa informação não foi divulgada pelo governo. A descoberta foi feita pela imprensa, especificamente pela Folha de S. Paulo.
Carlos Graieb, em artigo no site O Antagonista, destacou que Lula não retirou suas declarações mesmo após a verdade vir à tona. Essa atitude pode ser considerada calúnia, definida no Código Penal como atribuir falsamente a alguém um crime, podendo resultar em pena de detenção e multa.
Aliados de Bolsonaro reagiram denunciando Lula por falsa comunicação de crime e improbidade administrativa, embora Lula não tenha formalizado a acusação de furto à polícia. O episódio gerou críticas ao presidente Lula, com alegações de que ele agiu irresponsavelmente, sem considerar as consequências de suas palavras.
A situação levantou discussões sobre a possibilidade de Lula enfrentar um processo judicial, refletindo a seriedade do cargo presidencial e a responsabilidade de suas declarações. Esse incidente também pode impactar politicamente Lula, pois é visto como uma injustiça contra Bolsonaro, ampliando as tensões entre os apoiadores dos dois políticos.
Por portal Novo Norte